sábado, 21 de novembro de 2009

Festa do pequi e dia de campo atraem mais de 600 pessoas à Canarana

Por ISA
Publicado por Kassu em 21/11/2009 às 11h17


O pequi-dos-índios-do–xingu, ou pequi xingu, como é mais conhecido, foi a estrela deste final de semana, dias 14 e 15 de novembro, em Canarana.

A fruta, que é maior, tem polpa mais generosa e sabor mais suave que o pequi encontrado nas demais regiões do Brasil, foi o tema do Dia de Campo e da Festa do Pequi, eventos que reuniram mais de 600 pessoas, entre participantes e organizadores.

Organizada pelo Lions Club, Rotary Club, Leo Club, APAE, Fraternidade Feminina Estrelas do Xingu e ASR, a Festa do Pequi foi realizada no domingo e contou com a presença de mais de 400 pessoas e 50 voluntários. Leda Maria Bayerle, presidente do Rotary e responsável pela coordenação do evento, conta que foram preparados cerca de 300 quilos de alimento para o almoço, além de 3 mil caroços de pequi.

Toda a renda da festa é destinada a trabalhos sociais das intituições organizadoras. O evento também teve apoio da prefeitura de Canarana, do governo de Mato Grosso, da fazenda Recanto Água Limpa, do ISA e do Sebrae.

“O pequi é nosso fruto símbolo do Cerrado, é um prazer servi-lo às pessoas”, afirmou Leda, que destacou a importância de experiências como a de Edemo Corrêa, produtor de Canarana que está investindo na produção comercial da fruta na cidade. Edemo levou parte de seus produtos, como o pequi em natura, em conserva, embalado a vácuo e até mudas da planta para a festa.
Jair Fernando Schafer, presidente do Lions Club, explica que os recursos arrecadados na festa serão aplicados em programas como o de prevenção de diabetes, que oferece testes gratuitos para a população e na realização de cirurgias de catarata.

Floriano Barbosa, da loja maçonica Fraternidade do Sol, um dos colaboradores da festa, e Sueli Pirani, presidente da Fraternidade Feminina Estrelas do Xingu, se mostraram animados com a participação da população. Patrícia Malheiros, presidente do Leo Club, coordenou os voluntários de sua intituição, que serviam as mesas. “É um evento importante para a cidade”, disse Patrícia.
Marcos da Rosa, presidente do sindicato rural de Canarana, também lembrou da iniciativa de Edemo Corrêa como exemplo a ser seguido para viabilizar a comercialização e celebrar a cultura do pequi. “Eu admiro a coragem dele. É de pessoas assim que precisamos no Brasil”.

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