segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Resumo de Notícias Agrícolas da Semana

Resumo de Notícias / por Kassu AGUABOANEWS


Nortão: esmagadora começa funcionar e deve fomentar produção de biodiesel

01 de agosto de 2008 - 15:50h
Autor: Redação Só Notícias


A esmagadora de grãos montada na indústria de biodiesel em Feliz Natal (130km de Sinop), entrou em funcionamento esta semana, e deve fomentar a produção do produto, bem como o cultivo de diferentes oleaginosas no município. O equipamento está instalado em uma área de 600 metros quadrados de construção, em um complexo de 10 hectares, onde há a fabricação do biocombustível. É administrado pela Cooperfeliz (Cooperativa de Feliz Natal), que tem 42 associados.

Inicialmente será esmagado girassol, cultivado por produtores locais e da região. A capacidade será para até cinco mil toneladas/mês. Também será disponibilizado material orgânico para produção de rações para alimentação dos suínos, aves, e bovinos dos próprios agricultores.

A indústria em Feliz Natal opera desde o primeiro semestre do ano passado. Com a esmagadora em atividade, deve ser agregado valor na produção. A Cooperfeliz é formada por 42 associados.



Índia abre mercado para carne de aves in natura do Brasil

01 de agosto de 2008 - 16:58h
Autor: Assessoria




O Brasil exportará carne de aves in natura para Índia, que já aceitou os termos do acordo sanitário proposto pelas autoridades brasileiras. Um modelo de certificado sanitário internacional foi publicado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta sexta-feira (1º). Todas as plantas habilitadas, neste momento, a exportar para os países da Lista Geral poderão vender o produto àquele país.

A única condição imposta é a de que as aves não tenham sido alimentadas com subprodutos derivados de ruminantes e que a sua carne não tenha entrado em contato com a carne, produtos ou subprodutos de suínos ou ruminantes.

A Índia é um mercado de grande potencial para a carne de aves, tendo em vista que a maior parte de seus um bilhão de habitantes pratica a religião hindu, que não permite o consumo de carne bovina. Outra parte considerável da população é muçulmana que, também seguindo os preceitos religiosos, não pode comer carne suína.

A decisão da Índia de comprar carne de aves do Brasil foi também estimulada pela recente ocorrência de focos de gripe aviária em território indiano. Nos últimos anos, a Índia sacrificou mais de um milhão de frangos. Só em 2007, foram mortas, pelo menos, 150 mil aves.

O Brasil nunca exportou carnes de aves para a Índia. Até junho de 2008, o país ocupa a 60ª posição no ranking de destinos dos produtos brasileiros do agronegócio, com US$ 85,2 milhões comercializados. Os principais itens exportados nos seis primeiros meses do ano foram aqueles relacionados ao complexo soja (US$ 49,5 milhões), além de cereais, farinhas e preparações (US$ 14,6 milhões).

Fonte: AGRONOTÍCIAS



Produção de máquinas tem crescimento vigoroso

04/08 - 00:00
Das Agências



A produção de bens de capital (máquinas e equipamentos), que sinaliza o comportamento dos investimentos, apresentou índices vigorosos segundo o levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Cresceu 7,7% em junho em comparação a maio; 20,3% na comparação com junho do ano passado; e 17,1% no primeiro semestre.

"O resultado do primeiro semestre confirmou o padrão de crescimento da indústria ao longo deste ano,com o maior dinamismo vindo dos setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis", disse.

Os resultados da produção de bens de capital "vão jogar a favor" da taxa de investimento, medida pela FBCF (Formação Bruta de Capital Fixo), em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre de 2008, segundo Sales. Ele lembrou que os dados da FBCF serão impulsionados por bens de capital e também pela construção civil, que "vem mostrando uma arrancada".

Sales destacou também que o forte crescimento da categoria de bens de capital no primeiro semestre ocorreu sobre uma base já muito elevada do primeiro semestre de 2007, quando houve expansão de 16%. De acordo com o coordenador, os bens de capital vêm registrando um aumento generalizado de produção, o que torna "saudável" o atual ciclo de crescimento industrial. "Esses resultados mostram uma ampliação da oferta da indústria para atender à demanda", observou.

Segundo a pesquisa do IBGE, todos os subsetores ligados à indústria de bens de capital apresentaram taxas positivas de crescimento.

Outros segmentos que tiveram desempenho bom, mas abaixo da média semestral de 6,3%, foram os de bens intermediários (5,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (1,7%).

O ramo de calçados e artigos de couro teve variação negativa de 3,9%, perfumaria, sabões e produtos de limpeza caiu 3,1%, fumo, 4,1%, e refino de petróleo e produção de álcool recuou 0,3%.


Diário do Grande ABC



EUA suspendem a compra de carne

Depois de dois dias de informações extra-oficiais, o Ministério da Agricultura confirmou ontem que está suspensa a emissão de certificados que permitem a exportação de carne bovina para os Estados Unidos. A decisão foi comunicada à assessoria de imprensa do ministério pelo secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, que está reunido em Washington com técnicos americanos.

No meio da tarde de ontem, a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura chegou a negar a informação, veiculada pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), de que o Brasil teria suspendido as exportações de carne industrializada para os Estados Unidos. Depois, a própria assessoria informou que, de fato, o Brasil não exporta mais para o mercado americano, até que uma nova inspeção de técnicos daquele país seja feita nas indústrias brasileiras.

Nas reuniões, os técnicos apresentaram ao secretário os detalhes de um relatório feito a partir de inspeções feitas até a última terça-feira (29) em frigoríficos habilitados a exportar para o mercado americano. Kroetz disse que as inspeções indicaram "não-conformidades" no processo de produção das empresas frigoríficas.

A expectativa é que o Brasil volte a exportar carne bovina industrializada, única que pode ser vendida pelo País ao mercado norte-americano, num prazo máximo de três semanas. Nesse período, várias medidas serão colocadas em prática pelo governo brasileiro. A primeira será uma nova inspeção nos frigoríficos, trabalho que será feito pelos técnicos do Ministério da Agricultura.
Fonte: Gazeta Digital



Diretor da Embrapa diz que setor de sementes de arroz está se profisssionalizando


A indústria sementeira de Mato Grosso atualmente possui nove indústrias credenciadas no Ministério da Agricultura. Investimentos em pesquisas e melhoramentos definem quais cultivares são aconselhadas para cada região buscando elevar a produção por hactare. A utilização de sistemas de produção de sementes, com padrões de lavoura bem definidos, faz com que um quilograma de semente genética, torne-se milhares de toneladas de sementes comerciais autênticas.

O Estado conta com o Escritório de Negócios da Embrapa Transferência de Tecnologia localizado em Rondonópolis e o gerente Valter José Peters, que é agrônomo, esteve ontem, em Sinop, no 2° Seminário da Cultura do Arroz em Terras Altas, palestrando sobre, “a organização da atividade sementeira em Mato Grosso”. Peters disse ao Só Notícias, que a atividade sementeira no Estado passou por uma readequação. “Já tivemos até 18 sementeiros no Estado, hoje são nove regularizadas", afirmou. O setor está se profissionalizando, e a tendência, segundo Peters, é diminuir o espaço para os sementeiros “piratas”.

Cerca de 30 % da semente de arroz produzida no Estado é plantada aqui, e 70% é exportada para Goiás, Tocantins, Pará e uma parcela dos produtores compra em outros Estados. Outros plantam sementes não autorizadas. Uma nova legislação para comercialização de sementes, que tramita no congresso, proibirá o produtor plantar sementes sem certificação, aplicando pesadas multas.

Valter diz que a auto-suficiência da produção no estado chegará com as necessidades do mercado “conforme o agricultor vai conhecendo as vantagens, ele adere às sementes industrializadas. Com o aumento da procura, mais empresários investirão na produção sementeira”, avalia.

As principais cultivares em Mato Grosso, conforme o agrônomo, são: Primavera e Cirad, que são as mais antigas e de domínio público, a BRS Sertaneja, BRS Coringa, Pepita, Monarca, AN Cambará, dentre outras. Na atual safra, a demanda de Mato Grosso foi 18 mil toneladas de sementes.

Fonte: Agronotícias


Preços do boi gordo sobem 24% em reais e 38% em dólares entre janeiro e julho de 2008

Em reais, as cotações do boi gordo reagiram, em média, 24% entre janeiro e julho de 2008. Em dólares, porém, o aumento médio foi de 38%, contando com a ajuda da valorização da moeda nacional. Os cálculos foram feitos com base em 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, nos principais Estados pecuários do país.

A situação não está nada favorável aos frigoríficos brasileiros. Em termos de aumento de preço, o Brasil só foi superado pelo Uruguai, um dos principais destinos de indústrias nacionais durante a atual fase de internacionalização. A Argentina, por sua vez, que também recebeu pesados investimentos de grupos frigoríficos do Brasil, registrou aumento mais comedido, mas justamente porque o governo local vem praticando um auto-embargo sobre as exportações de carne bovina.

Vale destacar que, no campo, os custos de produção também reagiram forte ao longo do período analisado. No Brasil, para a pecuária de alta tecnologia, o aumento médio foi de 32%. No caso da pecuária de baixa tecnologia, tem-se um reajuste mais comedido, próximo de 13%.

A margem dos produtores, portanto, não está evoluindo no mesmo ritmo do aumento dos preços. Aliás, dependendo da região e do sistema de produção, esteve em queda no decorrer de 2008.

O custo do confinamento, por exemplo, está em torno de R$105,00/@ engordada no cocho. Em síntese, principalmente para quem faz confinamento exclusivo, a conta não fecha.

É fato que há dificuldade de repasse dos aumentos de preço do boi para o consumidor final e que a competitividade da carne brasileira no mercado internacional está em queda. De toda forma, mediante o atual cenário de oferta, de custos e de preços do bezerro, é de se esperar que o mercado do boi gordo se mantenha firme no médio.

Fonte: Agrolink



Aeronaves para combater incêndios devem chegar até dia 15





A disponibilização de três aviões e um helicóptero para a base de combate à incêndios florestais (elaborado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo) em Sinop, bem como o funcionamento do projeto que prevê o monitoramento no controle de queimadas, devem ser confirmadas até o próximo dia 15, prazo previsto para a conclusão do processo administrativo e o início dos trabalhos operacionais. Além de Sinop, São Félix do Araguaia terá outra unidade para socorrer cidades da região onde houver grande incidência de focos nas florestas e pastagens. As aeronaves serão locadas e o processo licitatório está sendo feito.

O tenente Flávio Gledson Vieira Bezerra, membro da coordenação de combates a queimadas com bases aéreas, explicou que, Sinop foi escolhido devido ao grande número de focos de calor registrados na região Norte no segundo semestre do ano passado.

Conforme o tenente, o projeto tem como objetivo fazer um monitoramento com as aeronaves onde o satélite aponta focos, identificando as áreas mais propensas a queimadas, como áreas desmatadas e os locais para que sejam combatidas.
O processo de monitoramento será realizado até 15 de outubro, período que, além da fiscalização feita pela central que estará instalada em Cuiabá, serão verificadas as denúncias que forem feitas nas unidades da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e prefeituras.

Cerca de 40 viaturas estarão fazendo a fiscalização por todo o Estado, e 100 militares dos bombeiros estarão em prontidão na capital, quando poderão ser designados para os lugares que apontam necessidade de auxílio. "Esse efetivo está disponível para não haver alterações nos efetivos das corporações locais", declarou.

Fonte: Só Notícias


Mapa regulamenta novas cultivares de capim para pasto

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) deu mais um passo para diminuir os custos da produção pecuária. Foi publicada nesta sexta-feira (1º), no Diário Oficial da União (DOU) a Instrução Normativa nº 23, que regulamenta os requisitos mínimos para novas cultivares de gramíneas forrageiras (capim para pasto). Com a legislação, a pesquisa no setor ficará mais democrática, o que elevará a produção de tipos de sementes e reduzirá o preço final.

“Essa Instrução Normativa agiliza o processo no Brasil, permite que mais entidades de pesquisa dos setores público e privado possam desenvolver novas cultivares”, afirmou o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária (DFIA/SDA), Girabis Ramos.

O Brasil tem 200 milhões de hectares de pastagens. Os benefícios que essa nova regra trará ao produtor são a possibilidade de redução do tempo de 60 para 24 meses o lançamento de uma nova cultivar e, conseqüentemente, a diminuição dos custos em torno de 50%, de acordo com estimativas do Mapa.

A nova Instrução Normativa foi concluída após consulta pública da Portaria nº53, em 8 de abril de 2008. O Mapa acatou as propostas que resultassem em diminuição de custos para as avaliações e que não trouxessem prejuízos aos pecuaristas. As autoridades de defesa agropecuária entendem que os criadores de gado são os mais interessados em plantas forrageiras que ofereçam ganho de produtividade para os rebanhos, tanto na pecuária de corte, como na de leite.

Fonte: Agrolink


Governo amplia investimentos e já aposta na agricultura familiar


O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) está com novas regras que visam, principalmente, aumentar a tecnologia no plantio dos pequenos agricultores e, consequentemente, alcançar um aumento da produção. O governo federal aposta nisso como mecanismo para reduzir a inflação dos alimentos, já que a agricultura familiar é responsável por 70% dos alimentos com maior peso no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ontem, Cuiabá foi a 13ª capital visitada pelo diretor de Financiamento e Proteção da Produção Rural da Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), João Luiz Guadagnin, para o Encontro Técnico de Crédito Rural. Até o final de agosto esse evento deve ser realizado em todos os estados do país para informar o setor sobre as novas regras do Pronaf para esta safra.

O público alvo foram representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri), Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão rural (Empaer), bancos e órgão governamentais. Segundo Guadagnin, houve mudança radical nas regras do Pronaf e toda mudança, por menor que seja, gera desentendimentos. O objetivo dele foi nivelar o entendimento sobre o assunto para assegurar que os pequenos agricultores continuem tendo acesso ao crédito.

Para a safra 2008/2009 o plano safra Mais Alimentos está destinando a Mato Grosso aproximadamente R$ 350 milhões. Ao todo, são em torno de 150 mil famílias na agricultura familiar no Estado, conforme o secretário-adjunto de Agricultura Familiar da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural, Jilson Francisco Silva. No caso de Mato Grosso, esses recursos são do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

Uma das principais novidades desse plano safra é a criação de uma linha de crédito especificamente para manejo e conservação do solo. Conforme Guadagnin, a tecnologia utilizada com esse fim na agricultura familiar ainda é muito pequena, por vários fatores, entre eles a falta de conhecimento e de orientação técnica. Para estimular a utilização de mais tecnologia, o plano safra vai disponibilizar financiamento de até R$ 7 mil, com um ano de carência, cinco anos para pagar e juros de 1% ao ano. "Só o fato de manejar corretamente o solo vai proporcionar um salto na produção", garante.

Fonte: Gazeta Digital

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