sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

DA MESMICE

"Nome de Maurição continua na imprensa como alternativa do (PR) a governador em 2010" Por Kassu.

Fonte: Notícias NX


16-Jan-2009 Figura carismática reverenciada pelo povo de sua região. Empresário do agronegócio respeitado nacionalmente. Líder dos criadores de gado nas duas margens do Araguaia. Administrador público competente e prefeito de Água Boa em segundo mandato. Com bom trânsito em Brasília. Assim é Maurício Tonhá, o Maurição (PR), brasileiro que deixou a Boa Terra da Bahia por Mato Grosso, onde iniciou sua trajetória de sucesso.

Criatividade e ousadia são duas das principais características de Maurição. Assumiu a prefeitura em 2005 com Água Boa enfrentando erosão em vários pontos. Implantou um sistema criativo e econômico de contenção das enxurradas e resolveu o problema. Pavimentou toda a cidade e ainda mantém excedente asfaltado para expansão urbana. Humanista, conduz uma política com excelentes indicadores sociais.

É voz e principal político do Araguaia. Na iniciativa privada faz chover. É figura constante nas salas dos criadores, aonde chega pela TV, à frente de seus leilões, sendo o mais famoso o Mega Leilão de Água Boa – o maior do mundo, segundo o Livro dos Recordes.

O perfil de Maurição motiva um grupo suprapartidário a defender sua pré-candidatura ao governo. Recentemente o entrevistei, mas não arranquei uma palavra sequer sobre a sucessão do governador Blairo Maggi. Quando o assunto era seu município a conversa fluía. Quando a política entrava na pauta, desconversava.

Quem constantemente percorre Mato Grosso se deparando com demandas reprimidas, avanços regionais e os desníveis sociais, fica sem entender os superficiais discursos de pré-candidatos ao governo, que conhecem o estado por ouvir dizer. Isso é preocupante.

Nomes de possíveis candidatos ao governo não faltam aos partidos. Acompanho a gangorra política que ora bota alguém no alto ora o deixa no chão. A sucessão é tratada ao sabor do fígado dos caciques enquanto os interesses sociais ficam em plano inferior. Não há sequer compromisso com a linha do tempo. Tanto assim, que Carlos Bezerra (PMDB) e Júlio Campos (DEM) aparecem entre os candidatáveis como se estivéssemos nos anos 1980.

“Meu filho, põe esta coroa na tua cabeça, antes que algum aventureiro o faça!”. Esse conselho patriarcal e lapidar de Dom João VI ao filho Dom Pedro I não tem ressonância no centro geodésico do Brasil, onde fica Água Boa. Mas, tomara que Maurição muito em breve o escute, se sensibilize lançando seu nome à disputa, porque tem tudo para ser bom governador, antes que por falta de opção tenhamos que escolher entre o seis e o meia dúzia jogando Mato Grosso na vala da mesmice.

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