Mais Alimentos impulsiona venda de tratores da linha da agricultura familiar
Por Kassu
AGUA BOA NEWS
Mesmo num cenário de crise econômica mundial, os números do Mais Alimentos são positivos. De acordo com dados apresentados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o setor registrou no último ano um aumento de 45% nas vendas de tratores da linha da agricultura familiar (até 75 CV). “O Mais Alimentos é um sucesso e veio para ficar, já está consolidado e servindo de exemplo para outros programas”, avalia o vice-presidente da Anfavea, Mário Fioretti.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, recebeu na tarde desta segunda-feira (19), em seu gabinete em Brasília, representantes das empresas fabricantes de máquinas e implementos agrícolas que possuem acordo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) na implementação do programa Mais Alimentos. Também participaram do encontro executivos da Anfavea.
De acordo com Cassel, a intenção do MDA com esses encontros é se antecipar aos possíveis problemas que possam surgir, principalmente em decorrência da crise econômica. “O Mais Alimentos é exemplar, pois reage bem, consegue crescer na crise”, afirmou o ministro. Os representantes das empresas aproveitaram a ocasião para sugerir melhorias no programa, como acelerar a inclusão de outros agentes financeiros e buscar um equilíbrio entre as ações da Emater nos diversos estados do País.
A revisão dos preços dos produtos, prevista nos Acordos de Cooperação Técnica firmados entre o MDA e os setores industriais para ser decidida neste mês, foi um dos itens da pauta do encontro. Ficou acertado que o reajuste será de 7,55%, abaixo da inflação de custos da ordem de 12,4%.
Com funciona
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2008/2009 trouxe como novidade o programa Mais Alimentos. Trata-se de uma linha especial de crédito que destina recursos para investimentos em infraestrutura da propriedade rural. A linha financia até R$ 100 mil que podem ser pagos em até dez anos, com juros anuais de 2% e três anos de carência.(MDA)


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