Resumo de Notícias Agrícolas - 16/01/2009
Edição e publicação: Kassu
AGUA BOA NEWS
LEILÃO ESTÂNCIA BAHIA CORTE ÁGUA BOA
Data:18/01/2009
Hora:
14:00h
Local:
TATHERSAL DA ESTÂNCIA BAHIA EM AGUA BOA - MT
Descrição:
No primeiro Leilão de Gado de Corte do ano de 2.009 serão ofertados aproximadamente 5.000 animais.
Transmissão Canal Terra Viva.
Informações:
Cadastro: (66) 3468-6600 Lances: (66) 3468-6600
| Soja - Físico | |||
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| Boi Gordo - Cuiabá (MT) | |||
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| Boi Gordo - Água Boa/MT | |||
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Bezerro de 8 a 12 Ms - Água Boa/MT |
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Boi Gordo - Água Boa/MT |
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Boi Gordo - Barra do Garças (MT) |
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Boi Gordo - Cuiabá (MT) |
Arroba c/ 30 dias,p/desconto fun rural | R$ 88,00 |
Caso de Ferrugem Asiática é diagnosticado em Sorriso. Este é o sexto foco da safra 2008/2009
por Aprosoja
Mato Grosso registrou mais um foco de ferrugem asiática, confirmado na tarde desta segunda-feira (12.01) no município de Sorriso. Com a incidência da doença no Médio-Norte, o estado passa a ter sete focos detectados na safra 2008/2009.
Até hoje, 1.463 amostras de folhas da soja foram analisadas pelos mini-laboratórios instalados em 17 municípios do estado pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), por meio do projeto Antiferrugem que está na segunda edição e nesta safra conta com a parceria do Conselho das Associações das Revendas de Produtos Agropecuários (Cearpa/MT).
O coordenador do projeto Antiferrugem, Davi Martinotto, lembra que no site da Aprosoja (www.aprosoja.com.br), o produtor encontra informações e orientações sobre os cuidados a serem tomados para inibir o alastramento da doença.
Também consta a lista com as localizações dos mini-laboratórios, onde os sojicultores podem levar as amostras de folhas da soja para serem analisadas.
Se o resultado der positivo, as amostras são encaminhadas aos laboratórios oficiais credenciados para validarem a análise. Depois da confirmação oficial, as informações são inseridas no Sistema de Alerta, disponível no site da associação.
Além de Sorriso, foram confirmados focos em Sapezal, Primavera do Leste, Canarana, Novo São Joaquim, Santo Antônio do Leste e Campo Novo do Parecis.
Preço da arroba do boi oscila em MTpor A Gazeta
Do mês de dezembro do ano passado para cá, a arroba do boi gordo em Mato Grosso já subiu, abaixou e agora começa a se recuperar novamente. Até quem trabalha com esse mercado diz que a situação é confusa. Mas há uma unanimidade, o preço ainda não remunera bem o pecuarista. Mesmo quando o produto atingiu picos de R$ 85 na média estadual, o custo de produção subiu mais. Agora, que os insumos têm leve queda, a arroba tem desvalorização maior.
Ontem, o melhor preço verificado no Estado era o da Baixada Cuiabana, de R$ 73,25 a arroba. Logo em seguida vinha a cotação do Sudeste, a R$ 73, e o Nortão, com o menor preço, R$ 70. Tudo isso na compra a prazo. Segundo o analista de pecuária do Instituto Mato-grossense se Economia Agrícola (Imea), Otavio Lemos de Melo Celidonio, o valor de ontem era 4% menor que o verificado na semana anterior. No Médio-norte, por exemplo, a queda foi de R$ 3 no preço da arroba.
O pico de R$ 85 em média pela arroba era cotado em julho, período de entressafra, quando cai a oferta e, pela lei de mercado, o preço tende a subir. Celidonio diz que mesmo assim os produtores esperavam um pouco mais. Ele explica que boi tem em oferta, apesar de não ser tanto quanto antes. Mas os frigoríficos não têm ido muito ao mercado, ou não têm anunciado muito os preços de compra, situação que dificulta os levantamentos feitos pelas entidades da área.
O coordenador do Centro Boi da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Luiz Heraldo Padilha, diz que a insatisfação dos produtores se dá porque o custo de produção ainda é alto. Ele explica que a oferta tem atendido as expectativas dos frigoríficos e que o preço não é ideal porque o valor dos insumos cai bem menos do que o preço da arroba.
Nessa confusão, o consumidor final não sente qualquer reflexo no preço das carnes na gôndola, que vem se mantendo da mesma forma desde o ano passado. Padilha pondera que isso acontece porque o consumo está firme. As eventuais promoções de carne que aparecem são pontuais, conforme o coordenador do Centro Boi, dependendo de hábitos alimentares, de vendas no atacado e de ofertas normais em fim e início de mês.
Recursos do BB para o agronegócio têm incremento de 37,5%16/01
BRASÍLIA (DF) - O Banco do Brasil destinou R$ 18,3 bilhões para operações de crédito rural no primeiro semestre do ano-safra 2008/2009. O anúncio foi feito pelo vice-presidente de agronegócios do BB, Luís Carlos Guedes Pinto, nesta quinta-feira, 15/01. O volume é 37,5% maior quando comparado com o do mesmo período da safra 2007/2008. Desse total, R$ 4,3 bilhões foram destinados à agricultura familiar e R$ 14 bilhões foram contratados pelos demais produtores e cooperativas.
Em relação à safra anterior, o total de recursos aplicados representa crescimento de 23,1% para a agricultura familiar e 42,6% para a agricultura empresarial. O Banco do Brasil antecipou R$ 5 bilhões do plano safra 2008/2009 durante o mês de outubro, medida necessária para aumentar a disponibilidade de recursos do crédito rural devido a escassez de recursos no mercado, decorrente da crise internacional.
Do total emprestado no primeiro semestre da safra 2008/2009 para a agricultura familiar, R$ 3,2 bilhões são de operações de custeio e R$ 1,1 bilhão para operações de investimento, crescimento de 18% e 38%, respectivamente, comparado ao mesmo período da safra anterior.
Aos demais produtores e cooperativas foram destinados mais de R$ 10,6 bilhões em operações de custeio, R$ 1,1 bilhão em contratações de investimento e R$ 2,3 bilhões aplicados em comercialização, incremento de 41%, 8% e 71%, sobre o primeiro semestre da safra 2007/2008. O estado do Paraná é destaque na aplicação dos recursos do BB, com R$ 2,6 bilhões emprestados no período, seguido do Rio Grande do Sul (R$ 2,3 bilhões) e São Paulo (R$ 2 bilhões).
Neste ano, já estão disponíveis na rede de agências do BB os recursos suficientes para atender toda a demanda prevista para o primeiro bimestre de 2009. A partir de março de 2009 serão alocados recursos para o apoio à comercialização da safra 2008/2009. O Banco acredita que os desembolsos continuarão ocorrendo em volume superior aos da safra passada.
Mitigadores de risco
O Banco do Brasil incentivou a utilização de mecanismos para redução dos risco nos financiamentos de custeio agropecuário concedidos na safra 2008/2009. É o caso do seguro agrícola, o Proagro (Programa de Garantia da Atividade Agropecuária) e a proteção de preços em bolsas de mercadorias e futuros. A utilização desses mecanismos de mitigação de risco possibilita aos produtores proteção contra os efeitos do clima em sua atividade e das oscilações de preços das commodities agropecuárias.
Na safra atual o Banco também ampliou a utilização do seguro agrícola, ofertando proteção para as culturas de soja, milho e milho safrinha, algodão, trigo, arroz irrigado e cana-de-açúcar, nos principais estados produtores.
A cada safra o Banco do Brasil tem buscado ofertar o seguro agrícola com maiores índices de produtividade, abrangendo um maior número de estados. Na safra 2008/2009, as operações de custeio agrícola que contam com mecanismo de proteção, por meio do Proagro e do Seguro Agrícola, atingiram o montante de R$ 7,5 bilhões.
BB - Banco do Brasil
Crise reduz consumo e alojamento de aves
16/01
Os frigoríficos estão pedindo que os avicultores reduzam em 20% o alojamento de frangos até março, na tentativa de driblar a desaceleração do consumo internacional. O ano passado foi o melhor da história para o setor e a tendência é de reaquecimento a partir de abril, mas a indústria teme que o excesso de carne no mercado interno faça os preços despencarem. O alerta afasta a possibilidade de o consumidor brasileiro comprar carne mais barata.
O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar) diz que os aviários já operam em ritmo mais lento, equivalente ao de 2007. O estado é o maior exportador nacional de frango, com embarque mensal de quase 80 mil toneladas em 2008. O presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, diz que a marca nacional de 488 milhões de aves alojadas, atingida em 2008, se transformou em problema diante da desaceleração no consumo externo. Ele diz que o número já foi reduzido a 432 milhões.
O ideal seriam 400 milhões de frangos alojados neste momento, diz o presidente da União Brasileira da Avicultura (UBA), Ariel Mendes. Ele afirma que o clima é otimista, porém, “não há indicativo forte de recuperação das exportações”. Além disso, o setor enfrenta falta de crédito. “O governo disponibiliza dinheiro mas os bancos não liberam.”
Em 2008, o preço pago aos avicultores no Paraná caiu de R$ 1,58 para R$ 1,48 por quilo entre janeiro e abril, movimento que pode se repetir com maior intensidade neste ano. A elevação dos preços até dezembro, quando a cotação foi a R$ 1,63 no estado, animou os criadores. Segundo o Sindiavipar, o setor preparava-se para produzir 15% mais que em 2008 e 25% mais que em 2007.
As projeções internacionais são otimistas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, o USDA, diz que o quilo de carne de frango vai passar de US$ 1,76 (2208) para 1,83 (2009) no mercado norte-americano.
As contas da indústria prevêem uma sobra de até 135 mil toneladas de carne de frango no Brasil até março – três vezes o estoque de dezembro. O excedente vem da redução das exportações, que podem ficar abaixo da marca de 300 mil toneladas/mês.
Se houver excesso de carne de frango, uma série de setores será afetada, dos fornecedores de ração aos produtores de ovos. “A proteína da carne concorre com a dos ovos no mercado interno”, diz o presidente de Associação Paranaense de Avicultura (Apavi), Victor Bertol.
Apesar da freada na produção, estima-se crescimento sobre os recordes de 2008. As duas associações que representam os avicultores e exportadores – a Abef e a UBA – dizem que os embarques vão aumentar 5%. As exportações cresceram 11% em 2008 (para 3,6 milhões de toneladas) e trouxeram arrecadação 40% maior (US$ 6,9 bilhões).
Por outro lado, os números de dezembro justificam o alerta lançado aos avicultores. Os embarques de carne de frango do país foram de 267 mil toneladas, 11% a menos que no mesmo mês de 2007. A receita dessas exportações, US$ 427 milhões, foi 18% menor. No mercado interno, janeiro trouxe estabilidade, com preços de R$ 1,60 a R$ 1,70 o quilo (ao produtor).
Setor anuncia o início do fim da crise
O setor de alimentos é o último a entrar e o primeiro a sair de uma crise. Essa frase vem sendo repetida pelos líderes da avicultura desde o início dos problemas financeiros internacionais, quatro meses atrás. Se estiver certa, o mundo está voltando a crescer, ou seja, está saindo da crise. O presidente do Sindiavipar, Domingos Martins, sustenta que houve uma retomada do ânimo, os preços ganharam estabilidade e as chances de renovação de contratos cresceram.
“Em 2009, vamos retomar o crescimento das exportações”, aposta. Ele afirma que, se o Brasil tem chance de elevar os embarques em 5% até dezembro, como prevêem as organizações nacionais do setor, o Paraná pode atingir o dobro disso. “Temos capacidade instalada para 10% a mais neste ano.” Ele se refere à ampliação de aviários, indústrias e estrutura de estocagem ocorrida nos últimos anos. (JR)
Gazeta do Povo
Seca atinge produção de cereais no Mercosul
16/01
A última seca desta dimensão ocorreu em 1961, segundo o Serviço meteorológico argentino
Agência Estado
Uma seca nunca vista em 50 anos atinge as produções de cereais de Argentina, Brasil e Uruguai e explica, segundo analistas, a recente disparada dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais.
Na Argentina, primeiro exportador mundial de farinha e olho de soja, quarto de trigo e segundo de milho, a zona atingida é grande e equivale a cinco vezes o território da Bélgica, ou seja, 150.000 km2 nas províncias de Santa Fé e Entre Rios (leste).
Nestas áreas, choveu apenas 40% da média anual em 2008. A última seca desta dimensão ocorreu em 1961, segundo o Serviço meteorológico argentino.
No Uruguai vizinho, que produz três toneladas de trigo por hectare, o estado de urgência foi decretado pelo presidente Tabaré Vazquez. As perdas estão entre 30 e 50% das cultuas deste país, segundo a principal organização de produtores, a cooperativa agrícola nacional.
"As conseqüências são gravíssimas", disse Hugo Iturraspe, presidente da Sociedade rural de Santa Fé (centroeste da Argentina). "Até as culturas que resistem mais, como a soja, sofrem".
A Argentina, onde a soja ocupa mais da metade das terras cultivadas, 18 milhões de hectares foram dedicados a este produto este ano. "Não sabemos agora qual percentual sobreviverá", disse Iturraspe.
No Brasil, onde o impacto é menor, dois milhões de toneladas de milho e 1,2 milhão de toneladas de soja foram perdidos entre dezembro e janeiro.
A primeira colheita de milho caiu 10,7% em relação a 2008 (52,3 milhões de toneladas contra o recorde de 58,7 milhões de toneladas em 2008). Mass há importantes estoques (11,8 milhões de toneladas), segundo Eledon Oliveira, analista da Companhia Nacional de Abastecimento.
A soja é a cultura mais importante do Brasil (42% da produção total de grãos) seguida pelo milho (38%).
Esta baixa da produção se traduz por uma alta dos preços do trigo e da soja nas últimas semanas em Chicago (nordeste dos EUA), após vários meses de queda devido à crise financeira internacional.
A tonelada de soja, que havia perdido em seis meses a metade de seu valor, foi vendida em Chicago a 372 dólares, seu melhor preço desde outubro.
Em Rosario (leste da Argentina), centro mais importante no mundo para o comércio de soja, o preço pago ao produtor é 30% mais elevado em relação ao início de dezembro.
Para Lorena D"Angelo, analista da Bolsa de Comércio de Rosario, a seca na Argentina e no Brasil sustenta os preços internacionais.
"Os compradores se vêem privados de uma parte das safras, e isso sem dúvida tem um impacto sobre os preços", disse por sua vez Iturraspe.
O departamento americano da Agricultura revisou em baixa a produção argentina d soja para 2008/2009 a 49,5 milhões de toneladas em vez dos 50,5 milhões previstos.
A situação do trigo é ainda menos previsível. "Houve uma baixa da produção de seis milhões de toneladas (9 milhões em 2008 contra 15 milhões em 2007) e uma queda da superfície cultivada de um milhão de hectares (4,5 milhões em 2008 contra 5,5 milhões em 2007)", explicou Javier Grimau, analista da Bolsa dos cereais de Buenos Aires.
A colheita de girassol registrou 30% de perdas na única província argentina de Entre Rios.
Nas regiões mais atingidas, milhares de cabeças de gado também foram perdidas.
Produtores agrícolas argentinos pediram um decreto de estado de urgência, como foi feito no Uruguai, mas a presidente Cristina Kirchner se limitou na quarta-feira a anunciar que seu "governo estava trabalhando em um plano de ajuda".
Cosmo On line
Terra.....
Preço de fertilizantes caiu mais de 10%
16/01
Nesta quarta-feira (14) o presidente do Grupo Roullier agora chamado de Timac Agro Brasil, Alain Fossoux, apresentou a nova marca da empresa que agora passa a usar o nome original francês. A empresa tem visão voltada para a pesquisa e, segundo o executivo, é a marca que mais investe em pesquisas mundialmente.
Segundo ele não há motivos para baixas significativas nos preços dos fertilizantes já que houve uma redução de mais de 10% nos valores no último trimestre de 2008. Para 2009 está previsto um aumento, a partir do segundo semestre. “O ideal para o produtor é comprar hoje, pois o preço tente a subir”.
Fossoux explica que em 2008 os ganhos das empresas de fertilizantes foram muito satisfatórios, mas a crise que se instaurou no segundo semestre fez com que perdessem todo o faturamento. A crise também abalou as fábricas da Roullier no Brasil. Em Candeias (BA) e Rio Grande foi reduzido um turno de trabalho, devido à fraca demanda. Já em Maceió (AL) a mudança foi maior, pois a produção foi suspensa temporariamente devido à escassez de crédito às usinas de cana, fato que gerou a inadimplência do setor.
A produção no Rio Grande do Sul é focada basicamente na exportação, setor que sofreu em 2008 com as dificuldades políticas na Argentina, e resultou numa baixa de 40 mil toneladas de fertilizantes que seriam vendidos ao país vizinho. O executivo acredita que os produtores Argentinos estão mais preparados para uma crise, pois tem mais capital, o que os motivou a não aceitar a política do governo Kirchner.
Foussox fez críticas à logística do país, pois a produção de matéria prima aqui barra nos impostos. “Ainda é mais barato importar do que pagar o ICMS sobre o transporte interestadual. O valor dos impostos impede uma concorrência entre os estados”, disse.
A Timac Agro ambiciona a ampliação dos negócios no Brasil, com foco em Minas Gerais, Goiás e principalmente no Paraná. Não é descartada a criação de uma nova fábrica em local ainda não definido, preferencialmente perto de um porto, onde Paranaguá seria um forte candidato. A empresa se destaca também na pecuária com a produção que produtos para pastagens, como o fosfato natural, que tem atuação progressiva, e produtos de algas calcárias.
O Grupo Roullier foi fundado na França há mais de 50 anos e atualmente conta com 60 unidades agroindustriais em suas quatro atividades de negócio (agropecuária, agroquímica, agroalimentar e biotecnologia marinha). Em 2008 teve faturamento de dois bilhões de Euros. No Brasil a empresa faturou R$ 760 milhões em 2008, com um crescimento de 43% em relação ao R$ 530 milhões de 2007. A produção de fertilizantes nas três fábricas do Brasil é de um milhão de toneladas por ano.
Agrolink
Soja supera a barreira dos US$ 10
16/01 - 00:00
As perdas na safra de soja Argentina e a previsão de que, por isso, as exportações americanas vão crescer, contribuíram para alta nas cotações do grão na Bolsa de Chicago (CBOT). O contrato com vencimento em março subiu 3,2%, encerrando o pregão em US$ 10,0325.
Os exportadores nos Estados Unidos, maior país produtor e fornecedor de soja do mundo, divulgaram vendas de 1.362 toneladas na semana encerrada em 8 de janeiro, a maior cifra desde os sete dias encerrados em 23 de outubro de 2008, segundo dados do Departamento de Agricultura norte-americano. O clima seco na Argentina nos próximos dez dias e as altas temperaturas previstas para a próxima semana irão erodir o solo, informou John Dee, presidente da Global Weather Monitoring em Mohawk, em Michigan.
As exportações "deverão nos ajudar a nos refazer, assim como o clima sul-americano", disse Anne Frick, analista sênior de oleaginosas na Prudential Financial, em Nova York . "A colheita no sul do Brasil, especificamente no Paraná, parece estar ameaçada, o que vai contra a idéia de que as chuvas recentes ajudam a recuperar as lavouras", disse o analista.
Até antes de ontem o contrato mais ativo recuara 41% frente a um recorde de US$ 16,3675 em 3 de julho de 2008.
Já os papéis do milho para março encerraram o pregão de ontem em US$ 3,6525 o bushel, leve queda de 0,34%. O milho é a maior colheita nos Estados Unidos, avaliada em um recorde de US$ 52,1 bilhões em 2007, seguida pela da soja em US$ 26,8 bilhões segundo dados do governo. Apesar da quebra de safra na Argentina, o trigo em Chicago teve queda de 0,9%.
(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 9)(Bloomberg News)
Gazeta Mercantil
Soja, frangos e suínos puxam exportações de Dourados/MS
16/01 - 00:00
Fernanda Mathias
As exportações de Dourados no ano de 2008 foram puxadas pela soja, aves e suínos, conforme dados da balança comercial dos municípios, divulgados nesta quinta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento.
O município exportou de janeiro a dezembro US$ 286.999.176, aumento de 51% em relação a 2007. A soja em grãos aparece como primeiro produto na ordem de importância, negócios de US$ 87.818.147.
Os bagaços e resíduos são mais US$ 46.177.100 e o óleo de soja US$ 39.534.241. Já as exportações de suínos totalizaram US$ 20.840.902.
Campo Grande News


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