Prefeito Zé do Pátio defende obra simultânea em Rondonópolis e Alto Araguaia
Publicado por Kassu - 16/04/2009 às 10h03
AGUA BOA NEWS
Os trilhos da Ferrovia Vicente Vuolo já chegaram a Alto Araguaia, no Extremo Sul de Mato Grosso
O prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), José Carlos do Pátio (PMDB) esteve reunido, nesta semana, com representantes da empresa América Latina Logística (ALL), para discutir a viabilidade da construção da Ferrovia Vicente Vuolo,no trecho que liga Alto Araguaia a Rondonópolis.
Serão 260 quilômetros de estrada de ferro, que terão por finalidade fazer o transporte de produtos industrializados, além da exportação de mercadorias (commodities), na ligação entre Mato Grosso e os portos do Sul do Brasil, especialmente o de Santos (SP) e Paranaguá (PR).
Durante o encontro com diretores da ALL, Zé do Pátio defendeu que, assim que começarem as obras em Alto Araguaia, a ALL dê início, também, à construção do terminal ferroviário em Rondonópolis.
Para o prefeito, as obras gerariam emprego e renda na cidade, além de darem maior agilidade às obras de construção da estrada de ferro ligando os dois municípios.
Prazo
Parada há cinco anos, a obra deverá ser retomada em 30 dias, com a garantia do presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, de, nesse período, liberar a Licença de Instalação (LI), que permite a implantação dos canteiros de obras para que os trilhos voltem a ser assentados, até atingir a localidade de Mineirinho, a 60 km de Rondonópolis.
O trecho até Rondonópolis está orçado em R$ 700 milhões e, de acordo com o presidente do Fórum Pró-Ferrovia em Cuiabá, vereador Francisco Vuolo (PR), o dinheiro já está à disposição da ALL, responsável pela obra e pela concessão por 90 anos, renováveis por igual período, no Banco Interamericano de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A empresa está buscando outros parceiros para a continuidade da ferrovia em direção a Cuiabá.
Isso, porém, ainda não tem data específica para acontecer, uma vez que, a partir da localidade de Mineirinho, até Rondonópolis, ainda precisa ser feito o estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), que também tem custo elevado.
Também precisam ser discutidos dois assuntos importantes: a definição do traçado até Cuiabá, com a manutenção do original, ou com um desvio que vai evitar a entrada da ferrovia nas terras indígenas da reserva Tereza Cristina, e o contorno pela Serra de São Vicente, para atingir a Capital mato-grossense. E esses pontos têm dificultado a concordância em torno da vinda dos trilhos a Cuiabá. Mídia News

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