sábado, 2 de maio de 2009

Conheça os encantos do cerrado brasileiro

Impossível não gostar desse passeio. É uma fartura de lugares pra conhecer, que também conquistam o turista com sabores que a gente só encontra quando visita o cerrado brasileiro.

Publicado por Kassu - 02/05/2009 às 08h07
AGUA BOA NEWS



Sexta feira é dia de viagem aqui no Jornal Hoje. O quadro Tô de folga embarca para o cerrado brasileiro. Impossível não gostar desse passeio. É uma fartura de lugares pra conhecer, que também conquistam o turista com sabores que a gente só encontra quando visita o cerrado brasileiro.

Em 450 quilômetros, o turista pode parar em dez cidades e escolher entre 82 opções de restaurantes e lanchonetes. No roteiro gastronômico, lugares por onde 300 anos atrás passava a estrada colonial do planalto central -a estrada do ouro.

Percorrer o mesmo caminho dos antigos viajantes não é mais possível porque a antiga estrada praticamente desapareceu. Saindo de Goiânia escolhemos três cidades, que fazem parte do roteiro gastronômico da estrada colonial para nossas paradas.

São 130 quilômetros, pela rodovia GO 070, até a cidade de Goiás. A antiga capital é cheia de ruas de pedra e casarões antigos, que desde 2001 são patrimônio da humanidade. Reserve um dia inteiro para: conhecer o centro histórico, a casa onde morou a escritora Cora Coralina e, quem sabe, encontrar ilustres moradores, como dona Goiandira e suas telas feitas de areia colorida.

A culinária é um patrimônio à parte. O bolo de arroz é um doce típico. Sai do forno das lanchonetes toda hora e custa um real cada. Quem vai à cidade de Goiás também procura por outra especialidade das cozinheiras daqui.

“A maioria do pessoal que chega aqui a primeira coisa que eles procuram é pelo empadão goiano”, diz Vilma Ferraz da Maia, culinarista. O recheio é feito com sete ingredientes. Entre eles, vários tipos de carne e guariroba, um palmito amargo comum na região.

Em poucos minutos está pronto um empadão goiano por R$ 6. Outro prato típico é o arroz com pequi, a fruta do cerrado que exige cuidado na hora de comer por causa dos espinhos. O prato para duas pessoas custa R$ 18,50.

“Não tem comparação com outro fruto. Ele é único”, diz homem. Pousadas e hotéis cobram de R$ 20 a R$ 170 a diária. Muitos atraem turistas oferecendo tranquilidade. “A gente queria vir para ficar junto, a família junto e sem tumulto, sem aquela correria de lugar que você vai e tem que brigar para sentar num restaurante”, diz médica.

Pela BR 070 a viagem segue até Pirenópolis, nossa segunda parada. A cidade também é cheia de casas coloniais. O Centro de Atendimento ao Turista ajuda a escolher entre as dezenas de cachoeiras do município. Em algumas é preciso ajuda de um guia. Nove cachoeiras estão entre as mais procuradas e todas cobram entrada, a partir de R$ 8 por pessoa. Nossa equipe visitou uma delas e encontrou um casal de italianos que estava na metade do caminho do roteiro da estrada colonial.

Enquanto os visitantes estão ao redor de Pirenópolis, fazendo os passeios, na região da cidade conhecida como rua do lazer, muita gente trabalha para matar a fome dos turistas. Pirenópolis tem a maior opção de restaurantes de todo o roteiro. Da cozinha internacional aos pratos regionais ou uma mistura de tudo isso capaz de surpreender o paladar do visitante.

O barú, uma castanha do cerrado, acompanha o salmão. Idéia da culinarista Sônia Naoun. “Eu acho assim, o turista quando ele viaja, ele quer conhecer o que existe na região, então ele fica com certo receio. Depois ele vê tanta coisa exótica, tanta coisa boa que a gente faz com o produto q depois voltam exatamente para comer de novo aquele prato”, diz Sônia Naoun, culinarista.

Antes de partir reserve um tempo para as lojinhas de artesanato. Para chegar ao nosso próximo destino, são 136 quilômetros até cruzar a divisa de Goiás com o Distrito Federal.

Quem poderia imaginar? Uma fazenda resistiu ao crescimento rápido da capital federal e é cheia de história pra contar. “Sejam bem vindos! Vou mostrar pra vocês para conhecerem um pouco da fazenda velha, um pouco da história de Brasília, anterior a Juscelino Kubitschek”, diz Maria Inês Ávila, dona da fazenda.

“Aqui nós temos a roca de fiar, a mesa de fazer o queijo. Aqui nós temos a tuia ou tulha que é uma madeira escavada, que antigamente usavam pra colocar os grãos pra conservar”.

Para entrar na fazenda adulto paga R$ 45. Crianças menores de 12 anos, R$ 20. Não existe hospedagem e o preço inclui passeios na roça. O roteiro é gastronômico, mas inclui várias opções de passeios, muitos feitos a pé, que fazem o turista gastar energia a ponto de poder saborear sem peso na consciência todas as delícias que esse canto do Brasil oferece.

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