A Nova República da Fiesp, de Lulla e do Maranhão
Colaboração de FCC / Blog Fora Sarney
Por Kassu =25/08/2009 às 23h35
Com Lulla e Mercadante, a farra no Senado e no país segue adiante. Atos secretos, nomeações de amigos e parentes, o tráfico de influência. Após 30 anos, Lula concretiza seu sonho de criar um Partido dos Trabalhadores capaz de alegrar a gregos e troianos. Ou como diria o Barão de Itararé quando da aprovação da chamada Constituição Polaca, no Estado Novo semi-fascista de Getúlio Vargas:. “A nova constituição já agrada a gregos e goianos. Isto porque a bancada de Goiás, a mais direitista do Congresso, na época, não aprovou a primeira versão do texto, por considerá-lo demasiadamente liberal. A saída foi copiar a constituição da Polônia escrita já sob inspiração do nazismo, que se preparava para tomar de assalto a Europa, desencadeando o horror da Segunda Guerra Mundial.
Os tempos são outros, as guerras se tornaram localizadas. Atendem a este ou aquele interesse. O mundo mudou, nações se desenvolveram, outras ficaram para trás. É o caso do Brasil. Governado por uma coalizão populista, comandada por Lulla, o país preserva intactas as relações sociais de 500 anos de civilização lusófona, uma República de Coronéis, como Sarney no Maranhão, os Collor de Mello, em Alagoas, os Gereissati, no Ceará. Segue a festa. Mais para o sul, onde as relações sociais e econômicas são mais sofisticadas até porque circula mais grana, a promiscuidade entre poder público e privado é mais sutil. De qualquer forma, o momento político determina que existe uma aliança política que poderia ser caracterizada pela República da Avenida Paulista com o Grande ABC.
Dito de outra maneira, uma república de troca de favores entre a Fiesp e o sindicalismo aristocrático comandado por Lula, que conquistou o poder e lambe as botas do poder econômico como forma de se perpetuar, de manter os privilégios, de poder enriquecer ilicitamente, vendendo favores para empreiteiras, para toda a sorte de prestadores de serviços. Tem até a farra dos cartões corporativos. Quem é Lulla para criticar Sarney diante dos escândalos que tomaram conta de seu governo, do mensalão, do dinheiro escondido em cuecas.
A aliança com Sarney só consolida essa Nova República distributiva e amplia sua estrutura,. Pois agora, os poderosos controlam o país de norte a sul para manter as velhas relações, as quais excluem a grande maioria da população do acesso à educação, à saúde e à igualdade de condições. Podemos afirmar: terminaram de colocar o último tijolo na construção da República da Avenida Paulista com o Grande ABC e os coronéis do Nordeste, A República Fiesp/Lulla/Sarney.
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