terça-feira, 27 de julho de 2010

Trilheiros atravessam Ilha do Bananal de Bike

Subir e descer ladeira, atravessar córregos e rios, incentivar o companheirismo e curtir a natureza ao som dos esturros das onças e canto de pássaros foram alguns ingredientes da 1ª Travessia da Ilha do Bananal de Bike que aconteceu durante o último final de semana.

Por: Wesley Silas / Atitude Tocantins - Publicado por Kassu


1ª Travessia da Ilha do Bananal de Bike (Foto: Claudio Frascari)

O evento organizado pelo trilheiro Jair Júnior Parriul controu a participação de 45 ciclistas das cidades de Paraíso do Tocantins, Palmas, Gurupi e Formoso do Araguaia. Iniciou na quinta-feira, 23, em Porto Piauí e adentrou na Ilha do Bananal, um paraíso ecológico que fica entre os rios Araguaia e Javaés, sendo considerada como a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de vinte mil quilômetros quadrados de extensão, sendo que quase 70% correspondem à terra indígena do Araguaia.

Durante o primeiro dia os ciclistas percorreram 43 km nas entranhas da Ilha, almoçaram nas margens do Riozinho e depois de abasteceram as energias seguiram e pernoitaram na Praia do Morro, local com uma ótima infraestrutura com opções de lanche e refeições como almoço e janta.

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Depois de muita aventuras, no sábado, 24/07, os ciclista foram recebido pelo prefeito de São Félix do Araguaia, onde o prefeito municipal ofereceu um almoço para toda comitiva que curtiu durante todos o dia as maravilhas da praias do rio Araguaia.

Na madrugada do domingo, 25/07, depois de orações, agradecimentos e muita curtição os trilheiros e a equipe de apoio retornaram no mesmo trajeto até o Porto Piauí, onde finalizou a 1ª Travessia da Ilha do Bananal de Bike .

Potencial

A iniciativa dos trilheiros mostrou o potencial que a região tem para o ecoturismo, o que seria uma alternativa de renda para as etnias Javaés e Karajás. Tendo em vista que, área tem sido alvo discussões, uma delas são as autorizações e desautorizações da Procuradoria da República em permitir gado de fazendeiros em terras indígenas para a sobrevivência dos índios.

Segundo noticiou a Procuradoria no Tocantins, os índios têm pouco acesso a linhas de crédito para desenvolver atividades econômica que não seja a pecuária.

Na área vivem cerca de 1.600 Javaés e Karajás que têm na exploração das pastagens de gado a única fonte de renda para se manterem.

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