SILVAL BARBOSA - Deu no Jornal Circuito Mato Grosso impresso: Ele quer ser o novo Blairo Maggi
Fonte: Adriana Nascimento - Redação Jornal Circuito Mato Grosso. Foto; Assessoria de Imprensa Candidato Silval Barbosa
O entrevistado desta semana é o governador e candidato ao cargo de chefe do Executivo, Silval Barbosa, da coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar (PMDB, PP, PR e PT). Durante a entrevista, ele explica seus planos, rusgas com adversários e propostas de governo, anunciando, inclusive, o que resolveu quanto ao Museu de Cultura de Mato Grosso.
Circuito Mato Grosso - Por que Silval Barbosa governador?
Silval Barbosa – Eu me preparei para isso. Construí uma carreira política que me credencia a pleitear o cargo. Passei por uma experiência municipalista quando fui prefeito de Matupá e, por dois mandatos na Assembleia Legislativa, tive ampliada mais ainda minha visão da gestão pública, já que, como deputado, você passa a conhecer de perto todo o funcionamento da máquina pública, em todas as esferas de poder. Depois da experiência no Legislativo, na condição de vice-governador na segunda gestão de Blairo Maggi, tive a oportunidade de conhecer Mato Grosso por inteiro, participando de todos os programas do Governo, um trabalho que me deixou ainda mais preparado para assumir o comando do Estado. Tenho o compromisso de levar adiante o grande trabalho iniciado por Maggi e de realizar muito mais, devido às condições que hoje o Estado possui de equilíbrio fiscal. Essa trajetória me credencia a ser candidato a governador e o meu nome foi apresentado pelo meu partido, o PMDB, e ficou fortalecido num consenso da coligação Mato Grosso em Primeiro Lugar, que envolve 13 partidos. E, além do apoio institucional dos partidos, prevalece mais ainda a voz do povo, que me coloca como líder nas pesquisas.
CMT - O que pode fazer no futuro que não pôde fazer agora que já ocupa o cargo?
SB – Tudo na vida tem seu tempo. Por mais que avancemos nos investimentos na administração pública, sempre terá mais ainda a fazer. Isso é natural, não só em Mato Grosso, no Brasil e no mundo. O desenvolvimento do Estado e das cidades e o crescimento da população nos desafiam a cada ano. Assim, os investimentos em educação, saúde, habitação, infraestrutura e segurança têm que ser uma constante. Estamos dando continuidade ao trabalho iniciado por Maggi e, com o aval da maioria da população nas urnas, vamos incrementar muito mais ainda os investimentos nos próximos quatro anos de governo. Esse é um compromisso nosso.
CMT - O que vai ficar do governo Maggi no seu, se eleito, e no que vai inovar?
SB – Blairo Maggi fez um governo que vai ficar na história. Uma administração como há muitos anos não se via em Mato Grosso. Nosso programa de Governo está registrado no TRE. Veja bem: vamos concluir os oito anos de mandato com 80 mil casas populares entregues à população. No quesito ‘estradas’ não dá nem para tentar fazer comparação com outros governos, principalmente os dois últimos que nos antecederam. Assim como também investimos pesado em segurança, saúde e educação. Os números estatísticos estão aí. Para os próximos quatro anos vamos inovar e crescer mais. Na habitação, por exemplo, vamos lançar um programa revolucionário com a construção de 60 mil casas em todo o Estado.. Na educação, vamos prosseguir nos investimentos e viabilizar os Centros Poliesportivo-Culturais. Cada município será contemplado com um ou mais desses Centros, dependendo do seu número de habitantes. Vamos também climatizar todas as salas de aula do Estado. Até o fim de 2010, mais de 2 mil já estarão climatizadas. Na área de transportes vamos interligar por asfalto todos os 141 municípios com a capital, Cuiabá. Na segurança pública, temos o compromisso de continuar avançando e melhorando no combate à criminalidade e assegurar um direito primaz de todo o cidadão: o de caminhar em paz pelas ruas de sua cidade e de ter assegurado o sossego no seu lar. Algumas medidas já foram implantadas, a exemplo da reativação de batalhões importantes, como foi o caso da Rotam; e do Batalhão de Trânsito. Mas, avançaremos ainda mais. Faremos uma política no sentido de reestudar a distribuição dos Centros Integrados de Segurança e Cidadania (CISCs) que necessitam de alguns ajustes em função das novas demandas apresentadas pela sociedade e pelo desenvolvimento. De qualquer forma, continuaremos investindo pesado em operações para combater o tráfico de drogas e o crime organizado. Quanto à Saúde Pública, vamos prosseguir com o PAS da Saúde para eliminar as filas de cirurgias e exames e oferecer um atendimento imediato à população por meio de mutirões.
CMT - Quais suas prioridades no seu plano de governo?
SB – Tudo o que é do interesse da sociedade é prioridade. Como eu já disse, os investimentos não podem parar, e assim temos como meta reduzir significativamente o déficit habitacional, tornar Mato Grosso referência na educação, levar aos municípios toda a infraestrutura necessária para ‘chamar’ empresas e gerar empregos e, é claro, dedicar especial atenção ao atendimento em saúde. Com o nosso programa de governo, vamos melhorar o atendimento na rede pública de Saúde, com investimentos superiores aos 12%, determinados por lei. Evoluímos bastante em sete anos, quando R$ 4,6 bilhões foram investidos. Vamos inaugurar o Hospital Metropolitano do Cristo Rei, em Várzea Grande, com capacidade para 70 leitos. Iremos assegurar, em parceria com a União, e concluir a instalação do Hospital Universitário (hospital-escola), com 250 leitos.
CMT - Por que tenta retirar vídeos de Wilson Santos do Youtube? Ele ameaça sua candidatura?
SB – As campanhas possuem regras, direitos e deveres pré-estabelecidos em lei pela Justiça Eleitoral, que precisam ser respeitados por todos os candidatos. As coligações possuem sua assessoria jurídica que cuida exatamente da observância da Lei Eleitoral. Se alguém infringe essa lei, naturalmente deve sofrer uma representação junto ao Tribunal Eleitoral.
CMT - O que acha que aconteceu para que, apesar de o senhor estar no cargo de governador não ter conseguido ficar à frente de Mauro Mendes nas últimas pesquisas feitas na Capital?
SB – Em algumas pesquisas o meu nome aparece na liderança, tanto em Cuiabá como em Várzea Grande nosso segundo maior colégio eleitoral. Mas a tendência é crescermos a cada dia, com a divulgação do nosso plano de governo e o apoio declarado do presidente Lula e da candidata a presidente Dilma Rousseff. O nome do adversário que você se refere aparece em função do trabalho que fizemos para ele na campanha à Prefeitura de Cuiabá, em 2008, mas o eleitor saberá distinguir com sabedoria quem é o melhor para a continuidade do desenvolvimento de Mato Grosso.
CMT - Nos conte como consegue conciliar o tempo de governador e de candidato?
SB – Com naturalidade. Tenho ciência de todos os meus compromissos como governador e dedico o tempo necessário para bem conduzir a administração. Seja em Cuiabá ou em qualquer município onde eu esteja, me dedico aos afazeres da boa condução do governo.
CMT - A participação mais efetiva de Pagot faz falta à sua campanha?
SB – Sem dúvida que faz. Mas o Pagot está nos ajudando bastante, na medida do possível. Ele está fazendo um grande trabalho à frente do DNIT, e esse trabalho não poderia ser prejudicado com o seu afastamento para dedicação total à nossa campanha. Temos que reconhecer isso.
CMT - Para a área cultural, que espera há anos pela definição da nova sede e instalação do Museu de Cultura de Mato Grosso, o que o senhor tem a dizer? Esse projeto vai sair quando e onde?
SB – Há um estudo em andamento que prevê a instalação do Museu da Cultura em um espaço na região do Porto, no local em que funcionou no passado a Cadeia Pública de Cuiabá, hoje Centro de Reabilitação Dom Aquino Correa, que seria transferido para outro local. Pela localização privilegiada, o Porto seria a região mais apropriada para abrigar esse centro cultural. Queremos fazer da região um circuito cultural em função de abrigar espaços como o Sesc Arsenal, o Museu do Rio, o Aquário Municipal e o Museu da Pré-história “Casa Dom Aquino”. Sabemos que o Porto tem uma importância sociocultural para a história deste Estado em função do rio que dá nome à Capital e por ser a porta de entrada da atividade comercial, já que produtos chegavam a Cuiabá pelo rio. A criação de um complexo cultural facilitaria inclusive o deslocamento de visitantes e turistas que passeiam pela cidade. No momento, aguardamos a finalização de estudo para darmos início à sua implantação.
CMT - Tem considerações finais?
SB – Quero aproveitar esse valoroso espaço que o jornal Circuito Mato Grosso nos oferece para reforçar ao povo a nossa determinação em fazer o melhor para Mato Grosso. Com o apoio do ex-governador Blairo Maggi, do presidente Lula e outras grandes lideranças, eu e a nossa candidata à Presidência da República Dilma Rousseff estamos liderando as pesquisas em Mato Grosso e caminhamos para a vitória. Com a nossa reeleição para mais quatro anos de governo, teremos maior força ainda no governo federal com o nosso líder Michel Temer na vice-presidência. Teremos total apoio ainda com a nossa bancada federal e peço aqui o voto para Blairo Maggi e Carlos Abicalil ao Senado, e que também prestigiem os candidatos a deputado federal e estadual que compõem o nosso arco de aliança. Muito obrigado!
CMT - Como pretende viabilizar estas propostas?
SB – Com recursos federais que já estão assegurados. E com relação aos investimentos do Estado, ressaltamos que o poder de endividamento do governo, hoje, é bem maior do que há sete anos. Durante esse período, foram pagos R$ 6,5 bilhões em dívidas contraídas em governos anteriores, o que, de certa forma, impediu investimentos. Nos próximos três anos, a dívida do Estado será menor devido à quitação de contratos adquiridos em gestões passadas. Nosso poder de investimentos será maior e é baseado nisso que construímos o nosso plano de governo.
CMT - O senhor fala muito em transparência, poderia nos dizer, então o que foi feito de sanção em relação aos ex-secretários envolvidos no escândalo das máquinas, Vilceu Marchetti e Geraldo de Vitto?
SB – Isso já é do conhecimento público. Os secretários envolvidos não compõem mais o staff do Governo já há algum tempo. Parte dos recursos pagos a mais já foi recuperada e não deixaremos para trás um centavo sequer. Quanto à sanção aos envolvidos, isso cabe à Justiça.
CMT - O senhor disse que vai ampliar a atuação da Unemat. Por que ainda não o fez?
SB – Conforme eu já disse, tudo tem seu tempo. Temos o compromisso de instalar um campus da Unemat, no município de Rondonópolis e também em Várzea Grande e outros municípios. Os recursos estão assegurados no orçamento. Graças a uma emenda constitucional os recursos para a instituição passam de 2,2% para 2,5% da receita líquida. Ou seja, sairemos de um orçamento de R$ 130 milhões, este ano, para R$ 200 milhões, em 2011.
CMT - O que o senhor acha que são pontos fortes e fracos de seus adversários?
SB – Cabe ao eleitor dar essa resposta nas urnas. Estamos liderando todas as pesquisas no Estado.
CMT - Mauro Mendes apontou que a região do Araguaia continua abandonada. Há algum tempo o senhor era a favor da separação daquela região, depois voltou atrás. E agora? O que acha e o que conseguiu e vai fazer pelo Araguaia?
SB – Há menos de três meses, quando ainda não era candidato, ele não dizia isso. Hoje, na falta de argumentos, fica inventando coisas. É com que se esclareça que o projeto de divisão do Estado era de autoria do senador Mozarildo Cavalcante (RR), mas esse era realmente o desejo da grande maioria da população local vivia abandonada pelo governo do PSDB. Com o governo Blairo Maggi, o Estado se fez presente no Araguaia e o tema da divisão foi esquecido. Mas precisamos investir mais no Araguaia, até mesmo para recuperarmos o tempo perdido antes do nosso governo. A região possui uma das maiores riquezas, uma grandiosa indústria, que é a indústria do turismo e vamos seguramente investir nesse potencial. Em nosso plano de governo está previsto a concessão de incentivo fiscal diferenciado para o Vale do Araguaia com o intuito de gerar renda e empregos.
CMT - O senhor acusou Otaviano Pivetta, vice de Mauro Mendes de ter feito mandato pífio como deputado, mas não é dele a ideia que embasou o MT Legal, uma das grandes bandeiras do governo que o senhor assumiu?
SB – A população de Mato Grosso dará a resposta a ele nas urnas.
CMT - Os Índices de Educação mostraram que Mato Grosso não está bem. Como pretende reverter isso, caso reeleito?
SB – Ao contrário. Os índices mostram que estamos bem e a projeção é a de melhorarmos mais ainda, para mantermos o ritmo implementado pelo meu antecessor Blairo Maggi. Com os investimentos que fizemos, as escolas de ensino fundamental saltaram da nota 3,6 em 2005 para 4,9 em 2009, ficando em 5º lugar no ranking nacional entre as escolas públicas. Nas séries finais, os avanços também foram significativos, de 2,9, em 2005 - data do primeiro Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - para 4,2 em 2009, no 3º Ideb. Com a execução dos projetos, Mato Grosso foi considerado o Estado que mais cresceu nos índices, na média, entre todas as escolas estaduais e ficou com o 2º lugar entre as escolas públicas do País. Ora, fazemos parte de um contexto chamado Brasil, que congrega 27 unidades federativas. Se os índices apresentados nos colocam entre as cinco melhores escolas públicas, por que é que Mato Grosso não está bem? Estamos bem, obrigado, e vamos melhorar muito mais ainda. Para esses avanços, foi fundamental os investimentos na formação dos professores com a ampliação dos Cefapros (Centros de Formação de Professores), uma prática de formação continuada que é modelo nacional. Em 2009, o governo avançou dos 25% do investimento na educação. Encontramos uma rede de ensino arcaica e deteriorada. Mas os resultados hoje são bem claros. De um orçamento de cerca de R$ 450 milhões, em 2002, fechamos 2009 acima de R$ 1 bilhão em investimentos. Nesses sete anos foram construídas mais de 140 escolas, além daquelas que foram reformadas, e valorizamos os servidores, fazendo valer os direitos adquiridos. É importante observar, também, que o Estado quitou R$ 6,7 bilhões de dívidas contraídas, principalmente durante os oito anos do governo do PSDB, um dinheiro que fez falta para a educação, saúde e segurança. Hoje não somos mais considerados pelo governo federal um Estado “caloteiro”. Com a quitação da dívida, será possível fazer maiores investimentos.
CMT - Na época de chuvas algumas cidades ficaram alagadas e agora na seca tem cidade pegando fogo. O que falta para o governo prevenir problemas como esses? Recursos ou planejamento?
SB – Esse é um problema que ocorre em todo o País, conforme acompanhamos pelo noticiário. Mas é um problema que estamos enfrentando e já avançamos bastante em Mato Grosso. Nos últimos quatro anos, o Estado alcançou o índice de mais de 80% em redução de desmatamentos. Foi criada a Força-tarefa dos Estados Amazônicos sobre mudanças climáticas, em consequência de uma conscientização para que fossem criados mecanismos de investimentos. O governo de Mato Grosso vem fazendo sua parte. Avança com projetos-pilotos e a implantação dos REDD’s (Redução de Emissões para o Desmatamento e Degradação), já está sendo executada em várias regiões. A criação da Sema, e posteriormente sua reestruturação e qualificação profissional foram medidas fundamentais. O órgão, por exemplo, passou de um quadro de 230 servidores para 900. O governo do Estado tem conseguido controlar o desmatamento com ações para garantir a sustentabilidade econômica. Além dessa força-tarefa, foram implantadas duas câmaras temáticas, a instituição do Plano de Combate ao Desmatamento e uma Política Florestal.
CMT - No governo de Maggi houve, por duas vezes, problemas com os secretários da pasta ambiental envolvidos com esquemas fraudulentos. Como será feita a escolha de novos secretários para evitar situações como essas?
SB – Com a nossa reeleição, o secretariado será definido com os melhores nomes que os partidos apresentarem. Como sempre, valorizaremos a capacidade técnica. Quanto à eventualidade de acontecerem atos individuais, que porventura resultem em prejuízo para a administração pública, o foro competente para responsabilizá-los é a Justiça.
CMT - A saúde é muito questionada por conta das filas e de falta de investimentos neste governo que agora é seu, com o pretende mudar esse quadro se reeleito?
SB - A área terá investimentos superiores aos 12%, determinados por lei. Em sete anos, R$ 4,6 bilhões foram investidos na área da saúde em Mato Grosso. Em 2003, havia 100 leitos de UTI disponíveis nos hospitais do Estado e hoje o número saltou para 318 leitos. Foram registrados, nos quatro hospitais regionais, 728 mil atendimentos, mais de 10 mil cirurgias foram realizadas e cerca de 1.400 pacientes foram internados em UTIs. Temos o Hospital da Criança, e o funcionamento dos hospitais Metropolitano e Universitário que, juntos, oferecerão 500 leitos, e ainda teremos o fortalecimento dos programas e ações já desenvolvidas pelo governo. Estamos com uma previsão de investimentos de R$ 250 milhões em obras de saneamento e esgoto nos bairros de Cuiabá e mais R$ 140 milhões em Várzea Grande. Os recursos são federais e já estão assegurados. Vamos mudar esse quadro para melhor a cada ano. A capacidade de endividamento do governo é bem maior do que há sete anos. Nesse período, foram pagos R$ 6,5 bilhões em dívidas contraídas em governos anteriores, o que, de certa forma, impediu investimentos.
CMT - A área ambiental também está sendo muito questionada com a aprovação de muitas hidrelétricas e o uso excessivo de agrotóxicos, que têm acabado com a qualidade de vida das aldeias e algumas culturas como a da uva em Lucas do Rio Verde, o senhor pretende fazer o que para proteger os povos indígenas e os pequenos produtores bem como dar mais qualidade de vida ao cidadão que consome esses bens, energia e alimentos?
SB – Nosso investimento prioritário tem que ser na qualidade de vida das pessoas. Evoluímos na questão do uso de agrotóxicos, mas é preciso mais. A responsabilidade passa a ser de todos, inclusive com a observância dos poderes constituídos. O que é preciso é fazer a coisa certa, cientes de que o meio ambiente não pode ser agredido, porque a natureza dá a resposta, com erosões, assoreamento dos rios e reservas e as enchentes. A fiscalização do Estado precisa ser dura, constante, assim como os envolvidos devem ser penalizados pela Justiça. O uso e ocupação do solo deve sempre ser feito com planejamento ambiental e respaldado numa fiscalização eficaz que promova o desenvolvimento social e econômico da população.

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