sábado, 4 de junho de 2011

Entrevista: Almir Rogério e seu “Fuscão Preto”


O tema da festa Halloween Trash desse ano é “A Cidade Fantasma” e o Hotel Cambridge será transformado em uma cidade do velho oeste americano, totalmente esquecida e assustadora.
Para completar, o cantor Almir Rogério faz sua primeira apresentação em uma festa Trash 80’s. Além do hit “Fuscão Preto”, ele promete apresentar outros sucessos e colocar todo mundo para dançar no ritmo do sertão. O Blog da Trash bateu um papo com ele:

Como foi o início da sua carreira de 35 anos na música country e sertaneja?

Com 18 anos gravei o meu 1º disco com a música “Triste”, de Sérgio Reis, então casei e tive filhos. Somente 11 anos depois, em 1982, que estourei com o sucesso “Fuscão Preto”.

A música “Fuscão Preto” já tinha sido regravada antes por outras duplas, mas foi sucesso na sua voz. Como surgiu a ideia de gravá-la?

Eu estava em Brasília divulgando meu trabalho no início dos anos 80, quando ouvi a música em uma rádio. Gravei uma cópia em fita cassete e trouxe para São Paulo. Demorei um pouco para gravar a nova versão, mas em 1982 foi lançada pela gravadora Copacabana.
Depois de mim, muitos regravaram “Fuscão Preto”. Tem a versão em italiano que se chama “Fiat Negro” e em inglês que é “Black Mustang”. O Beto Lee também já gravou em rock. Eu vou lançar uma nova versão, mas dessa vez misturado com o forró.
“Fuscão Preto” conta a traição de uma mulher, que foi vista no carro com outro. A história é real?
A música é de Jeca Mineiro e Atílio Versutti e é real sim. Um amigo deles era pintor de painéis em Serra Negra e viu um fuscão preto chegar com a esposa de um conhecido. O casal era de outra cidade, mas se encontrava lá porque era mais tranqüilo. Daí surgiu a letra da música.
E o senhor, já teve algum fuscão preto?
Já tive vários. O México fabricou carros do modelo Fusca até 2003 e, hoje em dia, eu tenho uma versão de 2001.
O sucesso foi tão grande que foi feito o filme “Fuscão Preto”, com a “Xuxa” como a mocinha do enredo. O filme veio no embalo da música?
Com o sucesso da música em 1982 tive a ideia de gravar a história, mas não tinha dinheiro. Então surgiu Enzo Barone que patrocinou a produção. Fui convidado para atuar como o Lima, um dos pretendentes de Diana, a personagem de Xuxa, e aceitei. O longa foi lançado em 1983 e teve boa repercussão, principalmente no Nordeste.
Além de “Fuscão Preto”, quais músicas irá cantar na festa Halloween Trash?
Vou cantar os meus maiores sucessos, como “Motoqueiro”, que é minha composição e “Arapuca”. Inclusive, “Arapuca” foi regravada recentemente pela dupla Victor e Léo.
Quais as melhores memórias que você tem da década de 80?
Era uma época muito boa! Como era da área sertaneja, fiz muitos shows em feiras agropecuárias e rodeios com artistas que são sucesso até hoje: a Gretchen, o Sidney Magal e muitos outros.



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