quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PR não é obrigado a estar aliado a Silval em 2014, diz Maurição

Ele aguarda o resultado de uma pesquisa qualitativa encomendada pelo próprio partido para se definir.

PAULO COELHO/HIPERNOTICIAS
 
Mesmo como o maior apoiador da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) e integrar o atual grupo governista há 10 anos, o PR “não é obrigado a estar com Silval” nas eleições do ano que vem.

A avaliação é do pré-candidato a governador pela sigla republicana e ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, que tenta se viabilizar no processo. Ele aguarda o resultado de uma pesquisa qualitativa encomendada pelo próprio partido para se definir.

“O PR foi um dos principais responsáveis pela eleição do governador. Mas eu, me julgo independente para costurar nosso caminho e apesar das duas eleições do Blairo (Maggi, ex-governador e atual senador) e da do Silval, não há essa obrigação de que tenhamos que estar juntos”, apontou.

A pesquisa que está em curso, cujo resultado sairá nos próximos dias, servirá, na opinião de Tonhá, para nortear o modelo político adequado a ser seguido.

“Essa opinião popular é importante para sentirmos o que dá liga, nesse pleito do ano que vem”, afirmou, alegando que ainda é cedo para se considerar, de forma prioritária, os efeitos de pesquisas quantitativas.

Marcos Lopes/HiperNotícias
Maurício Tonhá afirma não ser automático estar no mesmo palanque de Silval Barbosa na eleição do ano que vem
Para o ex-prefeito de Água Boa, também não é o momento ainda de formatar grupos, especialmente “depois do que vem ocorrendo em todo o país, os protestos, acho que pode haver um certo conservadorismo, uma certa cautela e isso fará com que o jogo seja jogado no apenas no momento certo, e nada do que se fizer hoje, vai valer efetivamente para o ano que vem”.

O governador Silval, ensaia candidatura ao senado, mas grande parte de seu grupo, principalmente os republicanos, defendem que ele termine integralmente seu mandato em dezembro do ano que vem.

Isso ocorrendo, seria um empecilho a menos para que o presidente do PR de Mato Grosso, deputado federal Welinton Fagundes consiga consolidar sua candidatura à única vaga de senador para o Estado em 2014. “Eu conto com o apoio do Silval, acho que tenho eu crédito”, avisou Fagundes.

CONJECTURAS

Paralelamente, caso o governador insista em se desincompatibilizar março para concorrer ao pleito de outubro próximo, o PMDB precisará, ao menos teoricamente, de um cabeça de chapa na majoritária que tende a ser o empresário Eraí Maggi, que se filiou no início de outubro ao Partido Progressista com o objetivo (sonho) de disputar o Paiaguás.

Uma das condições que motivaram Eraí a se fiiar ao PP foi o fato de os progressistas estarem confirmados no projeto de reeleição da presidente Dilma Roussef (PT), assim como o PMDB, logo, a afinidade de pepistas e peemedebistas em Mato Grosso.

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