segunda-feira, 14 de abril de 2008

CARAMUJO AFRICANO ATACA EM ÁGUA BOA MT

*Por Max Weber
Da Redação


As chuvas propiciaram o aparecimento do caramujo africano, molusco destruidor de plantações que pode transmitir doenças.

O molusco vive em terrenos abandonados e se camuflam entre folhas, madeira, tronco de árvore e até com o solo.

O caramujo africano no Brasil só traz prejuízos reais se alcançar alguma plantação. “Eles têm o apetite muito voraz”.

A espécie foi trazida para o país por criadores de escargot como uma alternativa mais barata à iguaria, mas não foi aprovado por consumidores porque sua consistência não é macia.

O caramujo africano transmite vermes para o homem, que causam meningite e peritonite (doença que manifesta um quadro grave de abdome agudo).

Mas, como foram trazidos para alimentação, os moluscos do Brasil não seriam hospedeiros causadores de doenças.

Não há registros do molusco naturalmente infectado no país, tampouco de ocorrência de doenças causadas por seus parasitas em brasileiros.

Em Água Boa o caramujo africano ataca principalmente plantações de hortaliças, produção de mudas (pessoas estão com medo de comprar as mudas comercializadas para não trafegar de forma indireta o caramujo) esses são uns dos prejuízos que pode trazer ao homem.

Como eliminá-lo? A população deve pegar os moluscos com plástico nas mãos e enterrá-los em buraco de 80 cm de profundidade com cal.

-Reprodução O caramujo-gigante africano é hermafrodita, isto é possui os dois sexos.

Sua reprodução, no entanto, é cruzada, ou seja, cada indivíduo necessita de um parceiro para poder trocar as células sexuais.

Quando isso ocorre, os parceiros trocam espermatozóides, que utilizam para fecundar os óvulos que possuem.

O caramujo africano alcança a maturidade sexual entre 4-5 meses, pode fazer até 4 posturas por ano, e coloca de 180 a 600 ovos por postura.

*Max Weber é acadêmico em Gestão Ambiental UNOPAR
AGUABOANEWS

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