Greve:Investigadores de MT decidem cruzar os braços durante 72h a partir de 4ª
A greve dos 1.7 mil investigadores de polícia de Mato Grosso deve parar por três dias (23, 24 e 25 de abril) a apuração de crimes como homicídios e assaltos, além de registros das ocorrências policiais nas Delegacias e nos Centros Integrados de Segurança e Cidadania (Ciscs).
A categoria decidiu paralisar as atividades, em assembléia na semana passada, após não conseguir negociar um novo reajuste salarial com o governo. Segundo o presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil e Agentes Prisionais de Mato Grosso (Siagespoc/MT), Cledison Gonçalves, a categoria reivindica piso salarial de R$ 2,3 mil, porém o governo oferece apenas R$ 1,6 mil.
Gonçalves informou ainda que 100% dos investigadores devem cruzar os braços na chamada “Greve Branca”. A paralisação recebe este nome porque os investigadores vão até os locais de trabalho, mas permanecem sem trabalhar durante as 72 horas de greve, na capital Cuiabá e no interior do Estado.
Em relação aos serviços prestados à população, a assessoria da Polícia Civil confirmou que eles serão parcialmente prejudicados. Mas que já possui uma espécie de "plano de emergência". Outros profissionais - PMs, delegados e escrivães - atenderão durante a greve.
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