sábado, 3 de maio de 2008

Estragos causados pelo vento se concentram na Região Metropolitana e Litoral Norte do RS

Pelo menos 300 pessoas tiveram de abandonar suas casas às pressas

Os estragos provocados pela chegada do ciclone extratropical entre sexta-feira e a manhã de sábado no Rio Grande do Sul foram concentrados nas regiões Metropolitana e do Litoral.

Em Porto Alegre, uma das cidades mais atingidas, a chuva histórica superou a média do mês, rajadas de vento ultrapassaram os 100 km/h e pelo menos 300 pessoas tiveram de abandonar suas casas às pressas.

No começo da manhã de sábado, a coordenação estadual da Defesa Civil ainda não tinha informações precisas sobre a dimensão dos transtornos.

Problemas como alagamentos, destelhamentos e quedas de árvores nas regiões de Santo Antônio da Patrulha, Cidreira, Três Coroas, Caraá, e arredores da Capital foram registrados.

Em Guaíba, bombeiros se revezavam para atender pedidos de centenas de pessoas ficaram alagadas. No início da manhã, quase toda a cidade estava sem luz. A equipe de plantão, porém, ainda não dispunha de detalhes sobre o número de atingidos ou a natureza exata dos problemas.

Em Porto Alegre, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), choveu 146,4 milímetros entre as 4h de sexta-feira e as 8h de sábado — 22% mais do que os 119 milímetros esperados para todo o mês de maio, conforme a Central de Meteorologia.

Em apenas uma hora, no final da tarde de sexta, a chuva acumulou 22 milímetros. Na Restinga, Belém Velho e Belém Novo, casas de aproximadamente 200 pessoas. Destas, 30 acabaram desalojadas e foram deslocadas para uma paróquia.

Às margens do Arroio Cavalhada, próximo à Avenida Icaraí, outras 110 pessoas tiveram de fugir do avanço das águas. A estação meteorológica localizada no prédio de Zero Hora, na esquina das Avenidas Ipiranga e Erico Verissimo, registrou rajadas de 101 km/h às 5h48min.

Na Rua Machado de Assis, na zona leste, uma fileira de árvores foi levantada da calçada pela violência da ventania. Na Avenida Padre Cacique, a água invadiu quadra da Escola Imperadores do Samba, atingindo as salas onde são guardados os instrumentos da bateria.

Conforme Cléo Kuhn, da Central de Meteorologia, o clima continua severo neste domingo. Embora a chuva deva diminuir de intensidade pela redução da umidade na atmosfera, o vento promete continuar ameaçando os gaúchos.

— A tendência agora é acalmar a chuva e se manterem os ventos fortes, podendo novamente chegar a rajadas de 100 km/h — avisa o meteorologista.

Fonte: ZERO HORA

Postagem de Kassu/AGUABOANEWS

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