quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Eleições 2008: entre mortos e feridos…

As eleições são uma batalha de um dia, no caso específico de Cuiabá foram dois, segundo meu amigo e camarada jornalista Kleber Lima. Tudo o que acontece antes do dia do embate são apenas remanejamentos, entrincheiramento, aparelhamento, estocamento de munição, etc, para esse dia. Apesar de todos os envolvidos declararem atuar dentro do “código de guerra”, vemos que o mesmo não é respeitado, vale tudo, lançar calúnias, difamação dos adversários, comprar aliados, blefar, mandar o adversário pescar, uiii do lado de lá e só desespero. O objetivo dessa guerra é alcançar um mandato, para isso o exército que obtiver maior número de eleitores vence (até parece aquele jogo de estratégia, War). Após a grande batalha, vamos contabilizar os mortos e feridos.

O Vencedor. Claro é o vencedor, não vamos gastar palavras para justificar, deixaremos para outro artigo, em Cuiabá foi o Gladiador Wilson e seu exército.

Derrotados:
PT. Com um presidente em alta, dono de uma das maiores popularidades, abandonam o projeto próprio e optam por manter o escambo feito entre a indicação de Pagot ao DENIT, e o mandato do acusado por caixa 2, Dep. Alexandre César, assim garantindo a imunidade parlamentar, mesmo que isso lhe custasse jogar no lixo toda história de lutas contra o capital, apoiando-os e lhes servindo de pelego.

Muro Mendes. Sem tradição política eleitoral, vindo de uma entidade (FIEMT) adeptos do finado neo-liberalismo, que outrora enchiam o peito para esbravejar contra o presidente Lula, com um discurso de estado mínimo (neo-liberal), apesar dos quase 40% de votos, sai derrotado, o dinheiro, bom o dinheiro não se mostrou nestas eleições como uma arma poderosa que possa atingir de morte o inimigo.

Jayme Campos. Utiliza uma arma ineficaz, o nepotismo eleitoral, lançando os irmãos, anulando qualquer outra liderança que não pertença a seu clã, aquela frase famosa, fica no esquecimento, “é só bater no cotxo, que todos vem comer”, como consolo, pega carona na calda do cometa Wilson, o DEM em Cuiabá foi um fiasco, não esqueçam que entre PSDB e DEM em MT há um história que os separa.

Blairo Maggi. O grande derrotado, primeiro foi a batalha do Rio Vermelho, onde contou com o apoio de toda a caciquelândia local, depois na Capital, lançando um líder de proveta, mostra seu total desconhecimento da tradição capitalina, forjadora de lideranças respeitadas, como exemplos temos: Dante de Oliveira, Rodrigues Palma, Sérgio Ricardo, Wilson Santos entre outros. Optou por uma política de privilegiar os amigos ou sócios, o aparelhamento do estado a interesses de grupos econômicos, que sirva para refletir que no estado existe povo precisando de saúde, educação, segurança e principalmente renda.

Feridos:
Riva. Na tentativa de ampliar sua área de influencia na baixada cuiabana, apóia o “acordao” da Várzea Grande, aniquilando Macksuês Leite, e mandando para a fila dos desempregados Walter Rabelo, de ultima hora meio moribundo entra no grupo palaciano, acotovelando-se com as pretensões da Senadora Serys na busca de sua reeleição.

Eliene Lima. Aproveita a sombra dos outros, agora com Riva, diminui sua influencia na sua base de origem.

Waltenir Pereira. Ferido de morte, troca a cor vermelha do PSB, por laranja, falta de visão política, estreito, deve estar amargando o desastrado “jogo de marketing”, de anunciar a vice de Wilson e logo desistir para laranjear Mauro Mendes, a propósito Mauro Savi vai ser candidato a Dep. Federal. Bye, bye Waltenir. (Por RDNews).

Carlos Veggi é consultor em Cuiabá

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