quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Investigadores da Polícia Civil entram em greve por tempo indeterminado

Delegados e escrivães também tentam negociar melhorias com o Governo do Estado, mas não vão entrar em greve.

Redação TVCA


A greve dos investigadores da Polícia Civil começou hoje, por tempo indeterminado. Apenas os serviços essenciais serão mantidos. Nas delegacias, os inquéritos devem ficar parados. Esta é a quinta paralisação, deste ano, dos investigadores da Polícia Civil que cobram a reestruturação do plano de cargos, carreiras e salários e a equiparação do salário para nível superior.

Trinta por cento do efetivo vai ser mantido como determina a lei. Segundo o sindicato, apenas serviços como registros de boletim de ocorrências vão funcionar.

Atualmente o piso salarial dos investigadores é de R$ 1.485. Eles querem que este valor seja reajustado para R$ 2.600. Sobre a reivindicação salarial, a Secretaria de Administração disse que foi proposto um aumento de R$ 8 milhões por ano no orçamento.

Por meio da assessoria, a direção da Polícia Civil afirmou que o registro de ocorrência vai ser feito normalmente. Mas as investigações só serão retomadas quando os investigadores voltarem ao trabalho.

Mobilização no centro de Cuiabá

Ontem, a categoria participou com delegados e escrivães de uma mobilização no centro de Cuiabá. A manifestação foi em frente da sede da diretoria da polícia para protestar as más condições de trabalho dos policiais.

Eles pararam o trabalho por duas horas nesta quarta-feira. Acompanham a mobilização nacional pela valorização do policial civil. "A segurança pública é um direito. E é um dever dos governantes prestarem esta segurança pública. Nós queremos garantias constitucionais", disse o presidente do Sindicato dos delegados de Mato Grosso, Dirceu Lino.

Delegados e escrivães

Delegados e escrivães tentam negociar melhorias com o Governo do Estado, mas por enquanto não devem entrar em greve. "Nós vamos realizar uma assembléia na primeira quinzena de novembro para a categoria decidir que rumos serão tomados. Mas ainda não há indicativo para greve", afirmou a presidente do Sindicato dos escrivães em Mato Grosso, Genima Evangelista.

Negociações

Os investigadores envolvidos na greve dizem estar cansados do descaso do Governo. Os sindicatos dos delegados (Sindepo) e dos escrivães (Sindepojuc) afirmaram que vão aguardar o posicionamento do Governo e, se nada for feito, eles prometem iniciar as rodadas de negociação também.

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