quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Resumo de Notícias Agrícolas - 31/10/2008

Edição e seleção:
Clodoeste Kassu


8ª Cavalgada Pantaneira acontece no fim de semana em Poconé
Fonte : Ascom Famato

Localizado a 104 quilômetros ao sul da capital e com uma população de pouco mais de 30 mil habitantes, o município de Poconé, porta de entrada do Pantanal mato-grossense, sediará, no próximo fim de semana (01 e 02.11), a 8ª edição da “Cavalgada do Cavalo Pantaneiro”, uma realização da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Pantaneiro (ABCCP), com apoio do Sindicato Rural do município e da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). A Cavalgada do Pantanal, como é chamada, se firmou como um dos mais tradicionais eventos da região e conta., a cada ano, com maior número de participantes.

O roteiro da cavalgada começa às 08h do sábado (01.11), pela fazenda São José da Beira, localizada no quilômetro 63 da rodovia Transpantaneira. A parada para o almoço será na fazenda Santa Catarina e o pouso será no Pantanal Mato Grosso Hotel. A marcha será retomada às 08 horas do domingo e segue até a fazenda Campo Largo, também na Transpantaneira onde acontecerá a confraternização, o almoço com comida típica pantaneira e o encerramento do evento.

Em sua 8ª edição, a Cavalgada tem por objetivo estimular maior conhecimento do ecossistema pantaneiro através da integração homem-cavalo-natureza, proporcionar aos participantes a oportunidade de convívio com o homem pantaneiro, divulgar a importância da raça do Cavalo Pantaneiro, estimular a prática esportiva da montaria, além de fomentar o turismo local.

Para esta edição, a comissão organizadora estipulou em 250 o número de participantes montados. A expectativa dos organizadores é de que, no total, incluindo a equipe de apoio, cerca de 400 pessoas, entre homens, mulheres e crianças participem. “O Cavalgada é uma grande oportunidade de integração com a comunidade pantaneira e entre os próprios participantes já que, vem gente de diversas regiões do estado de Mato Grosso e do Brasil, em muitos casos, famílias inteiras participam da Cavalgada” disse o vice-presidente da ABCCP Cristóvão Afonso da Silva, organizador do evento.

As inscrições terminam nesta 5ª-feira (30.10). Informações (65) 3345-1436 - 9998-1222


Recuperação de ferrovias beneficia escoamento da produção
Fonte : MAPA

Reconhecida como uma das melhores alternativas econômicas para o transporte de longa distância, as ferrovias brasileiras recebem cada vez mais atenção do governo federal. Desde 2007, foram iniciadas obras de construção e recuperação de estradas de ferro em todas as regiões do País. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) auxilia na identificação de investimentos prioritários, que beneficiam o agronegócio.

A construção da Ferrovia Norte-Sul, com cerca de 2 mil quilômetros de extensão, projetada para promover a integração nacional e impulsionar a comercialização dos produtos agrícolas, é um exemplo de empreendimento que favorece o agronegócio.

Com investimentos previstos de R$ 6,2 bilhões, do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a obra, em andamento, deverá estar concluída no final de 2011. O acompanhamento é feito pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transporte (DNIT), do Ministério dos Transportes.

Para melhorar o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, está prevista para 2009, a construção da Ferrovia Uruaçu/GO-Vilhena/RO, que passará pelos municípios mato-grossenses de Cocalinho, Água Boa, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Campo Novo do Parecis.

No Paraná, a expansão da Ferrovia Guarapuava-Cascavel, para o Sul do Mato Grosso do Sul, Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina, será realizada com recursos previstos de R$ 1,3 bilhão. Pela região, são transportadas mais de cinco milhões de toneladas de milho e farelo de soja.

Nordeste - O principal investimento na região Nordeste é a construção da ferrovia Nova Transnordestina, que ligará os portos de Pecém/CE e Suape/PE a Eliseu Martins/PI, com 1.728 quilômetros de extensão. A conclusão da obra, que tem orçamento de R$ 4,5 bilhões, está prevista para dezembro de 2010.

Está em andamento, no Mato Grosso, a construção da Ferronorte, com 5.228 quilômetros de extensão, que ligará as margens do rio Paraná ao município de Alto Araguaia. São R$ 750 milhões de investimento para a produção de algodão, milho, soja e pecuária de corte, típicas da região.


Crise não impedirá crescimento do agronegócio nos próximos 10 anos, diz Stephanes
Fonte : MAPA

Ao apresentar o estudo Projeções do Agronegócio Brasil 2008/2009 a 2018/2019, nesta quinta-feira (30), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, acredita no crescimento do agronegócio brasileiro, mesmo com a crise financeira mundial.

“Não é a primeira crise que nós temos. Esta metodologia leva em consideração a existência de crises, numa série histórica de 32 anos. Nas projeções futuras, a pesquisa leva em consideração a crise atual. Os alimentos são os últimos itens cortados”, reiterou.

Para os próximos 11 anos, a pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que o Brasil estará numa posição favorável no contexto mundial, devido à queda dos estoques, principalmente de milho, trigo e arroz; ao aumento acentuado do consumo e ao processo de urbanização crescente, na qual as áreas de produção agrícola são reduzidas.

Segundo o coordenador-geral da AGE, José Garcia Gasques, que apresentou o trabalho, as circunstâncias atuais do mundo estão aliadas às condições positivas do Brasil, como potencial de produção elevado e tecnologia de ponta para quase todos os produtos objetos do estudo. “Outro elemento importante, em termos de competitividade, é a disponibilidade de recursos naturais”, afirmou Gasques.

Principais projeções - A produção de grãos (milho, soja, trigo, arroz e feijão) e carnes (bovina, suína e de frango) deve crescer expressivamente, de acordo com o estudo. No primeiro caso, passará de 139,7 milhões de toneladas, em 2007/2008, para 180 milhões, em 2018/2019.

As carnes, por sua vez, passarão de 24,6 milhões de toneladas, em 2008, para 37,2 milhões, em 2018. No período que abrange o estudo, 52% da produção de soja e milho será destinada ao consumo interno. Nas carnes, do aumento previsto na produção, 12,6 milhões de toneladas, 50% deverão ser absorvidos internamente.

As exportações de carne bovina representarão 60,6% do comércio mundial, as de carne suína, 21% e as de carne de frango, 89,7%, tendo como principais mercados a China, Hong Kong e Egito.

Para que esses números se concretizem, o ministro Stephanes acredita que é preciso que a pesquisa continue se desenvolvendo, o agronegócio siga evoluindo como agora, e que a produção seja conciliada com a proteção do meio ambiente. Reforçou ainda que as políticas de sustentação e ajuda à produção devem ser aperfeiçoadas



Preços do leite ao consumidor não caem na mesma proporção que o pago ao produtor
31/10 - 00:46

O aumento de 14% na produção nacional de leite em 2008 e a queda no consumo do produto provocou uma redução drástica nos preços do leite pagos ao produtor. De janeiro até agora os produtores goianos já amargam uma queda de 20,39% no valor do leite que comercializam.

Entretanto, os preços do leite ao consumidor não caíram na mesma proporção. As pressões da crise mundial, do mercado em queda e a incoerência de atuação de alguns elos da cadeia produtiva do leite podem fazer com que o setor leiteiro no País entre em colapso. O consumidor será um dos mais afetados.

Diante deste cenário, a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) divulga nesta sexta-feira (31), às 14h30, em entrevista coletiva, na sede da entidade em Goiânia, um panorama sobre o mercado leiteiro brasileiro e goiano, com levantamentos dos preços pagos ao produtor e pagos pelo consumidor, dos principais insumos utilizados na produção de leite e o valor dos custos de produção. O levantamento será apresentado pelo presidente da Comissão de Pecuária de Leite, Eurípedes Bassamurfo.

Na ocasião, também serão apresentadas as medidas que a Faeg e a CNA estão tomando para tentar reverter a crise. A coletiva será realizada durante a reunião mensal da Comissão de Pecuária de Leite da Federação e contará com a presença de produtores de leite, que poderão ser fontes de informação.

Fontes:
Eurípedes Bassamurfo - Presidente da Comissão de Pecuária de Leite da Faeg
Lauro Sampaio – Diretor Tesoureiro e membro da Comissão de Pecuária de Leite da Faeg
Edson Alves – Gerente de estudos técnicos e econômicos da Faeg

Serviço:

Coletiva – Mercado do leite

Data: 31/10/2008

Horário: 14h30 horas

Local: Sede da Faeg (Rua 87 nº 662, Setor Sul - Próximo à Academia Átrio).

FAEG - Federação da Agricultura do Estado de Goiás


Pecuarista aponta pressão baixista
31/10 - 05:52

O pecuarista precisa estar atento para não cair, mais uma vez, no jogo de mercado dos frigoríficos. O alerta foi feito pelo presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, ao classificar como falaciosas as notícias de que a Rússia estaria pressionando para baixar os preços da carne importada do Brasil.

"Os russos não estão querendo baixar, mas manter os preços baixos ofertados há pouco por alguns frigoríficos brasileiros. Trata-se, portanto, do famoso tiro no pé", diz Antenor Nogueira, argumentando que nessa época do ano, quando há escassez de animais para abate e as cotações do boi gordo tendem a subir, os frigoríficos sempre procuram algum pretexto para jogar os preços para baixo.

"No ano passado, como todos se lembram, a desculpa dos frigoríficos para depreciar o boi gordo foi o embargo russo, que, segundo eles, reduziria as exportações brasileiras, o que não se confirmou." Ele diz que no caso específico de Goiás, há escassez de animais para abate no momento, tanto que muitos frigoríficos estão concedendo férias coletivas a seus funcionários.

Segundo Antenor Nogueira, os estoques de bois confinados estão praticamente terminados e o boi de pasto ainda vai demorar a chegar ao mercado, principalmente porque a estiagem está se prolongando além do normal.

Segundo o dirigente da CNA, o setor não acredita que a curto prazo a atual crise financeira mundial ve nha a ter impacto considerável para o agronegócio da carne. "As experiências de outras crises demonstram que a demanda por alimentos é a última a ser afetada pelas dificuldades econômicas. Primeiro se abrem mão dos bens de consumo duráveis e dos supérfluos, para só depois se fazer alguma restrição aos gêneros alimentícios", argumenta.

Interferência

O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado de Goiás (Sindicarne), José Magno Pato, admite que tanto a escassez de animais para abate quanto a crise financeira estão interferindo na atividade dos frigoríficos goianos. Segundo ele, o Frigorífico Quatro Marcos, de Qurinópolis, e o Estrela, do município de Goiás, interromperam as atividades por alguns dias, porque a escassez na oferta de animais está dificultado a formação de escalas de abate.

Segundo Magno Pato, outros frigoríficos, como o Minerva, de Goianésia, além de interromperem os abates, também deram férias coletivas aos funcionários. Ele admite que houve sensível queda no abate de bovinos em outubro, o que atribui em parte à escassez de animais e, em parte, ao fato de que os pecuaristas estão retendo estoques à espera de aumento de preços.

O presidente do Sindicarne adverte, entretanto, que a expectativa do pecuarista pode ser frustrada por uma possível queda no consumo de carne em função da crise financeira. Ele admite que a queda na demanda já se fez sentir, inclusive em decorrência do aumento de preços ao consumidor. Magno Pato assegura, entretanto, que a maior parte dos reajustes são de responsabilidade do varejo, que repassa ao consumidor aumentos superiores aos do atacado.

O dirigente do Friboi, José Batista Júnior, informa que a empresa , por precaução, concedeu férias coletivas e reduziu os abates entre 10% e 30%, conforme a unidade. Segundo ele, o objetivo é ajustar a oferta à demanda, como um atídoto à crise.

O Popular
Autor: Edimilson de Souza Lima


Lavoura orizícola gaúcha tem 47% da área semeada
31/10 - 05:53

Embora as interrupções de plantio causadas pelas chuvas ocorridas nos últimos dias, o plantio da safra de arroz avançou e continua adiantado em relação a safra passada. Dados do Irga apontam que 47% da área está semeada no Rio Grande do Sul. Para este mesmo período, a safra 2007/08 estava com apenas 27% da área plantada.

A Fronteira Oeste tem 60% da área semeada. A região da Campanha tem cerca de 56%. A Zona Sul tem 77%, a Depressão Central tem 18,7% e a Planície Costeira Externa tem 19% do processo concluído. Já, a Planície Costeira Interna está com 36% do plantio concluído.

Segundo o agrônomo do Irga de Uruguaiana, Gustavo Hernandes, choveu em alguns municípios o que prejudicou a evolução da semeadura da região. “Mas, em relação a safra passada, a área semeada da região está adiantada. De acordo com agrônomo do Irga de Rosário do Sul, Jair Flores Junior, se o clima for favorável, a expectativa para a próxima semana é que 80% da área da região da Campanha esteja plantada. O município de Dom Pedrito teve um reajuste de área, de 45 mil hectares para 48 mil hectares.

De acordo com o coordenador regional da Depressão Central, Jaceguay Barros, a precipitação acumulada (chuvas) no período foi cerca de 350 a 390 mm. A época de semeadura recomendada pelo Irga é até a primeira quinzena de novembro. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.

Agrolink


Arroz brasileiro será doado para países da América Central
31/10 - 05:56

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil vai doar até 45 mil toneladas de arroz beneficiado e até duas mil toneladas de leite em pó aos governos de Cuba, Haiti, Honduras e Jamaica. O objetivo é atender populações atingidas por fenômenos climáticos e que vivem em situação de insegurança alimentar. A Medida Provisória nº 444/08, que autorizou o envio, foi publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira (30).

O primeiro carregamento, com 900 toneladas de arroz e 600 toneladas de leite, deve seguir a partir do dia 10 de novembro em navio da Marinha. O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, também determinou o embarque de outros donativos. Estão envolvidos na operação os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Desenvolvimento Agrário (MDA) e das Relações Exteriores. As informações são da assessoria de imprensa do Irga.

Agrolink


Dekalb lança híbridos de milho transgênico para a Safrinha
31/10

Três mil agricultores, das oito maiores regiões produtoras de milho safrinha, serão apresentados à Tecnologia Yieldgard®, que confere ao milho maior proteção contra o ataque das principais pragas: Broca-do-colmo, Lagarta-do-cartucho e Lagarta-da-espiga, permitindo também a redução na necessidade de aplicação de inseticidas. Em outubro e novembro, a Dekalb – líder mundial em biotecnologia de sementes e que, assim que a tecnologia foi aprovada, comercializou as primeiras sacas de milho trangênico para plantio em áreas irrigadas – vai organizar uma série de eventos pelo Brasil, demonstrando as vantagens dos novos produtos. As atividades começam pelo Estado do Mato Grosso, passam por Goiás, Mato Grosso do Sul e terminam no Paraná.

A tecnologia Yieldgard® foi inserida nos híbridos já bastante conhecidos dos agricultores: DKB 390, caracterizado pelo alto teto produtivo; DKB 350, líder da safrinha; e DKB 330, superprecoce no florescimento e na colheita. As primeiras opções de milho geneticamente modificado DKB 390 YG, DKB 350 YG e DKB 330 YG mantêm as características das versões convencionais mais a expressão de uma proteína que atua em toda a planta durante todo o ciclo da cultura, promovendo um controle mais eficiente das lagartas e de maneira ecologicamente compatível com a preservação do meio ambiente.

Dependendo da infestação, essas pragas podem comprometer a produtividade e qualidade da produção da cultura do milho. Para se ter uma idéia do que isso significa, a Broca-do-colmo (Diatraeae Saccharalis) penetra no colmo, abrindo galerias de baixo para cima, onde completa o seu desenvolvimento. Os danos diretos são o quebramento do colmo e também falhas no enchimento dos grãos devido ao ataque nas espigas. Seu dano potencial pode chegar a 21%. A Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) inicia o processo de alimentação raspando as folhas jovens do milho. Com seu crescimento, há maior consumo foliar, causando a destruição do cartucho. Ela pode causar um dano potencial de 40%. A Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea), à medida em que se desenvolve, dirige-se para o interior das espigas, alimentando-se dos grãos ainda em fase de formação. O orifício de saída construído pela lagarta permite o aparecimento de fungos que comprometem a qualidade de grãos. Seu dano potencial é de 8%.

“O diferencial do milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard® está nas vantagens que abrangem não só a classe produtora, mas toda a cadeia produtiva, do campo até o consumidor final”, afirma Dantas Carneiro, gerente de Negócios de Sementes de Milho e Sorgo.

Em países onde o milho YieldGard® já é cultivado (Estados Unidos, África do Sul, Argentina, Alemanha, Espanha, República Tcheca, Filipinas, Portugal, Eslováquia e Japão), a cadeia produtiva tem se beneficiado de suas propriedades.

Por possibilitar uma menor aplicação de inseticidas, os híbridos Dekalb com a tecnologia YieldGard® podem auxiliar na preservação do meio ambiente e reduzir os gastos com o controle fitossanitário da cultura do milho. Da mesma forma, a redução do uso de inseticidas também pode contribuir para a diminuição de riscos de intoxicação de agricultores e trabalhadores rurais. A redução de custo da produção se reflete ainda no menor uso de maquinário, mão-de-obra e inseticidas.

Segundo levantamento feito sobre o cultivo do milho YieldGard® nos Estados Unidos em 2005, divulgado em 2006 pelo Centro Nacional para Políticas Agrícolas e de Alimentos (NCFAP), cerca de 34 estados norte-americanos plantaram 11,2 milhões de hectares no ano, 34% a mais que em 2004. Além disso, comparado a 2004, o uso dessa tecnologia trouxe aos produtores americanos colheita maior (produtividade 24% maior), redução do uso de inseticidas (27% a menos) e ganhos financeiros (26% a mais de lucros), considerando as pragas daquele país.

O estudo “Lavouras GM: os primeiros 10 anos – impactos sociais, econômicos e ambientais globais” (2007), de autoria dos economistas Graham Brookes e Peter Barfoot, da consultoria inglesa PG Economics, um dos primeiros levantamentos quantitativos sobre o impacto da biotecnologia de 1996 a 2006, apontou que o milho resistente a insetos-pragas (Bt) foi responsável pela redução de 7 mil toneladas de defensivos agrícolas no campo.

Levantamento intitulado “Benefícios da utilização do milho com tecnologia YieldGard® nos diferentes segmentos da cadeia produtiva no Brasil”, do professor Luís Antonio Fancelli (Esalq / USP), feito entre 1999 e 2000, revela que o milho YieldGard® possibilitaria economia e benefícios ambientais a todos os envolvidos na produção agrícola, desde as propriedades rurais, passando pelos armazéns, esmagadoras, até chegar às indústrias de alimentos e rações, e consumidor final. O estudo mostra ainda que a comercialização desta variedade pode contribuir significativamente para a economia brasileira, podendo trazer ganhos aproximados de US$ 1 bilhão por ano à cadeia produtiva.

Saúde humana e animal

O milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard® oferece benefícios não apenas para os agricultores, mas também para a saúde humana e animal. Isso porque a adoção do milho híbrido Dekalb com a Tecnologia YieldGard®, por sua resistência às pragas, possibilita a redução dos níveis de micotoxinas no produto, quando comparado à versão convencional. Micotoxinas são substâncias potencialmente cancerígenas produzidas por fungos que podem se desenvolver pós as plantas serem danificadas por pragas.

A estimativa dos custos devido à presença de micotoxinas no milho corresponde a aproximadamente US$ 450 milhões por ano, no Brasil, relacionada à necessidade de análises, perceptível para os exportadores.

Recentes pesquisas de campo do Departamento de Meio Ambiente e Saúde Ocupacional da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, publicadas na edição de fevereiro da revista de informações científicas ISB (Information Systems for Biotechnology), revelaram que, no Canadá, onde a pressão da Broca (Ostrinia nubilalis) é grande, os níveis de micotoxinas caíram 59% no milho Bt em relação ao não-Bt. Os testes também foram realizados em lavouras dos Estados Unidos, França, Itália, Turquia e Argentina.

Trabalho publicado pelo professor Eduardo Micotti Glória (Esalq/USP), em 2006, também demonstrou que o milho geneticamente modificado YieldGard® proporcionou proteção à infestação de Spodoptera frugiperda e Helicoverpa Zea, protegendo a planta do dano das mesmas. Com isso, houve redução na concentração da micotoxina fumonisina B1 no milho YieldGard®, comparativamente ao milho convencional. As informações são da assessoria de imprensa da Dekalb.

Agência Estado

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