Prefeitos pedem mais patrulhas para conter atoleiros

Editado por Kassu - 05/03/2009 às 13h20
AGUA BOA NEWS

Chuvas e atoleiro castigam municípios; patrulhas são insuficientes

Mesmo após a entrega das 21 patrulhas rodoviárias aos consórcios intermunicipais, há um ano, o período chuvoso ainda castiga municípios cortados por rodovias estaduais não pavimentadas no estado de Mato Grosso. Isso porque, segundo os prefeitos, o número reduzido de patrulhas entregues pelo governo do Estado não é suficiente para atender a demanda de serviços.

De acordo com o prefeito de Sorriso, Chicão Bedim (PMDB), que preside o consórcio de desenvolvimento econômico e social do Vale do Teles Pires (Sinop, Ipiranga do Norte, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e outros), as atividades desenvolvidas pelo setor do agronegócio, aliado ao aquecimento do setor madeireiro, aumentam ainda mais o fluxo de veículos de transportes o que implica em desgaste nas estradas.

O trabalho preventivo, segundo o prefeito, poderia ter melhores resultados se houvesse mais de uma patrulha atendendo a região, já que a única existente geralmente está “socorrendo” as regiões mais castigadas pela chuva.

“Da forma como está, o trabalho das patrulhas fica mais restrito a correção das estradas e não a prevenção, o que seria o ideal. A distância entre os municípios também dificulta os trabalhos, devido à demora do translado de um trecho para o outro”, observou o prefeito.

Ainda de acordo com ele, está previsto para o mês de março uma reunião na qual os representantes dos 15 consórcios intermunicipais tratarão, dentre outros assuntos, da forma como estão distribuídos as patrulhas do Estado.

Recentemente, o prefeito de Porto dos Gaúchos (663 quilômetros ao médio-norte da capital), Revelino Braz Trevisan (PP), também fez duras críticas ao governo do estado ao cobrar mais atenção para a sua região. "Temos uma demanda muito grande de obras. Penso que precisávamos de mais de uma equipe, pois temos 1.450 quilômetros de estrada não pavimentada, e é muito difícil atender toda essa extensão a contento", argumentou Trevisan.

(Luana Braga PnBOnline)