quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Guia de turismo é reconhecido como "Maníaco da Kombi"

Detalhes como tatuagem e celular do acusado são iguais aos que foram relatados pelas vítimas antes da prisão, que aconteceu segunda

Por Silvana Ribas / A Gazeta - Publicado por Kassu - 28/10/2009 às 10h50


O guia de turismo Luiz Carlos Pereira Prado, 37, foi reconhecido como o autor do abuso sexual contra uma menina de 11 anos, praticado na noite do dia 18 de outubro dentro do veículo Kombi, pertencente a empresa que ele trabalha.

O crime aconteceu na região central de Várzea Grande, onde a vítima e o primo vendiam doces em uma das avenidas principais. Luiz Carlos foi reconhecido pela vítima e pelo primo dela, de 12 anos, que conseguiu escapar e denunciar o maníaco à Polícia. A vítima foi localizada em estado de choque, cerca de uma hora depois, próximo ao Terminal André Maggi, onde foi abandonada pelo tarado.

Segundo a delegada Daniela Maidel, titular da Especializada de Defesa da Mulher do município, uma pessoa muito próxima ao acusado ligou para o disque-denúncia da Polícia Civil, o 197. Ele foi preso na noite de segunda-feira e ontem, em depoimento acompanhado de 3 advogados, negava o crime. Mas a prisão temporária (por 30dias), foi decretada pela Justiça pois segundo a delegada existem fortes indícios de que ele seja o autor do crime.

Além do reconhecimento pelas vítimas, o acusado possui uma tatuagem de aranha no corpo, como descreveu a vítima. O celular usado pelo criminoso para atrair as 2 crianças, quando mostrou a foto da suposta namorada, também foi reconhecido por elas. A delegada também solicitou que seja feita uma perícia no veículo, usado pelo acusado para raptar as crianças e onde ocorreu o abuso da menina.

O acusado não demonstrou qualquer emoção ao ser preso, apenas nega o crime e disse que na data estava com turistas no Pantanal. Ao contrário da frieza do acusado, a delegada relata que as crianças demonstraram forte emoção, ao fazerem o reconhecimento do tarado através de uma sala especial.

A menina era criada pela avó e vendia bombons para sustentar a família. Hoje, a avó, por permitir que a neta ficasse até tarde da noite na rua vendendo bombom, perdeu a guarda da neta, que foi levada para um abrigo.

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