Ilha do Bananal é refúgio de paz
Berohokã
Em meio aos congestionamentos diários das cidades grandes, broncas do chefe, filas em bancos, não há como não sonhar com um pouco de isolamento. Nada melhor, para isso, do que uma ilha. Com o desenvolvimento do turismo, é complicado encontrar uma porção de terra totalmente deserta e com acesso, se não fácil, possível. No entanto, alguns cantinhos de paz ainda existem.
A Ilha do Bananal, no Estado do Tocantins, é um desses refúgios. Cercada pelos rios Araguaia e Javaés, é a maior ilha fluvial do mundo. Tem flora e fauna diversificadas, já que está em um ponto de transição entre a Amazônia e o cerrado.
As atrações variam conforme a época do ano: nas chuvas (de novembro a abril), o território alaga, formando um verdadeiro pantanal que só é possível de explorar de barco. Na seca, a água que recua dá lugar a belas praias.
O turista poderá conhecer as duas etnias indígenas que vivem na aldeia, os Karajá e os Javaé. Esses índios sempre tiveram uma relação simbiótica com o meio ambiente. Eles acreditam que homem e meio ambiente são um só, pois num passado distante o índio veio das águas do rio Araguaia e, desde então, ele interage com a fauna e flora locais, a ponto de verem nelas a sua própria existência, como também de suas crenças, mitos e rituais (Folha Online).
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