quinta-feira, 8 de outubro de 2009

SECRETÁRIO MANTÉM DIÁRIAS MESMO ABORRECIDO COM POSTURA DE GOIÁS

Por Ronaldo Couto
Publicado por Kassu - 08/10/2009



O secretário de fazenda de Mato Grosso, Eder Moraes, disse que o governo do estado mesmo discordando que o problema seja somente de MT e não de GO, vai retornar com as diárias aos PMs que atuam na divisa de MT e GO controlando a entrada e saída de carretas para não sufocar o trânsito local das três cidades co-irmãs: Barra do Garças, Pontal e Aragarças-GO. Segundo o secretário, ele atendeu ao pedido do deputado Adalto de Freitas, o Daltinho(PMDB) e de outras lideranças do município que ligaram para ele e para o governador Blairo Maggi reclamando do caos que virou passar pelo posto fiscal de Pontal, onde passa mais de mil carretas por dia. “Eu entendo que Goiás poderia ajudar pagando diárias para os seus PMs ajudarem do lado de Goiás, mas se eles não querem ajudar, paciência” disse o secretário demonstrando uma certa irritação com as declarações do prefeito de Aragarças, Marcos Antônio, conhecido como Marcão(PT).

Na semana passada, o prefeito Marcão atribuiu o caos no posto fiscal a demora da Sefaz com o sistema de nota eletrônica que retém um caminhoneiro por mais de 30 minutos no posto. “Que eles construam um posto maior ou coloque mais gente para trabalhar” disse o prefeito. A decisão de voltar com os PMs ameniza, mas não resolve o problema, explica Eder. O secretário pediu aos prefeitos e vereadores das três cidades que façam uma lei municipal mais radical proibindo a passagem de carretas dentro dos municípios no horário do meio-dia e às 18 horas. “Eu defendo essa proposta porque a população não é obrigada a conviver com essa situação” destacou. O secretário disse que medida semelhante já foi tomada em cidades como Sinop, Sorriso e Tangará que enfrentavam o mesmo problema de congestionamento de carretas.

O caos das três cidades se deve ao escoamento de produção do estado e também a entrada de mercadoria no Mato Grosso, vindo ou indo para região Centro Oeste ou Sudeste do país. As cidades são unidas pelo eixo das Brs 158 e 070, e separadas pelas pontes dos rios Garças e Araguaia. A saída definitiva seria a construção do anel viário, avaliado em R$ 70 milhões de reais, com um desvio de 14 km e duas pontes. O deputado Daltinho disse que agendou uma audiência da Assembléia Legislativa-MT em Barra do Garças para tratar sobre esse assunto no dia 13 de novembro. “Nós queremos reunir autoridades de Goiás, Mato Grosso e do governo federal para definir a construção desse sonhado anel viário” ponderou Daltinho.

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