Conheça melhor o Brasil - Cidade de Porto Nacional em Tocantins
Edição Kassu / Água Boa News
Histórico:
Porto Nacional que esteve sempre na vanguarda de seu tempo fica na Região Sul do Tocantins e tem aproximadamente 50 mil habitantes.
foto: panoramio.com
Com o privilégio de está a 66 quilômetros da Capital Palmas, Porto Nacional comemorou em grande estilo seus 146 anos de emancipação política e 269 de história.
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No começo do século passado foi edificado o primeiro grande Centro de Ensino Regional, o que deu a cidade o título de Centro Cultural, do antigo Norte goiano.
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Porto Nacional parece resistir ao tempo e como resistiu os regimes governamentais na mudança de nomenclatura
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Primeiro foi Porto Real, no Reino, Porto Imperial, época do Império e por último Porto Nacional, sob o regime republicano.
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Com o advento da chegada dos religiosos da Missão Dominicana ao Brasil, em 1886, vindos da Europa, o Arraial Bom Jesus do Pontal viveu dias de esperança fé.
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Eles deixaram rastros fortes de sua cultura e formas arquitetônicas admiradas até hoje por todos que visitam nossas praças, vielas e casarões antigos que testemunharam a passagem da Coluna Prestes, nos idos de 1926, movimento liderado por Luiz Carlos Prestes, tenente altivo que ficou conhecido pela alcunha de Cavaleiro da Esperança.
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Memorais lembranças do histórico Café Teatro, Museu Histórico Cultural, Catedral de Nossa Senhora das Mercês e o sacro Colégio Sagrado Coração de Jesus.
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Debruçados e parecendo repousar sobre a história, os arcos da Catedral nos transportam a região francesa de Toulosse.
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Fonte do texto: portonacional.to.gov.br
História de Cidade:
O primeiro núcleo de povoação surgiu no fim do século XVIII, ao fluxo dos bandeirantes, aventureiros portugueses, que, auxiliados pelo braço forte do escravo africano, embrenhavam pelos sertões do Brasil à procura de ouro.
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De fato, as usinas de ouro de Carmo e Pontal, atraíam os aventureiros lusitanos e mamelucos a ponto de levá-los a enfrentar as tribos e animais selvagens daquelas regiões desconhecidas.
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Os índios Xerentes do Alto Tocantins se revoltaram contra as invasoras e atacaram de surpresa o Arraial do Pontal, massacrando quase toda a população.
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Os sobreviventes do massacre instalaram-se à beira do Rio Tocantins, à margem direita, justamente no porto de passagem de transeuntes daquele arraial para o de Nossa Senhora do Carmo.
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A navegação do Rio Tocantins foi um dos fatores que contribuiu, para o desenvolvimento acelerado daquele povoado. As grandes riquezas minerais eram levadas através o Rio Tocantins até Belém -PA e, de lá, para as terras de além-mar, (Portugal).
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Félix Camoa um canoeiro que viera do Pontal, é considerado o fundador do Arraial do Porto, pois foi o primeiro morador a construir sua casa no barranco do Porto. Por volta de 1803/4 ele se ocupava em transportar as pessoas que chegavam para atravessar o rio.
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D. João VI, percebendo o valor do ouro existente em Goiás ou Grã-Pará, transferiu para Porto Real a cabeça do julgado de São João das Duas Barras ou São José do Araguaia. Determinou que para lá se transferisse o Corregedor Joaquim Teotônio Segurado.
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O progresso foi sempre marcante naquela região, até que, a 14 de novembro de 1831, foi elevado à categoria de Vila, com a denominação de Porto Imperial.
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Em 1835, foi criada, por determinação da Lei Providencial nº 14, de 23 de julho, a Paróquia de Nossa Senhora das Mercês, padroeira da cidade até hoje.
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A Sede Municipal só recebeu foros da Cidade por efeito da Resolução Providencial nº 333, de 13 de julho de 1961, com a denominação de Porto Imperial.
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Em virtude de Decreto Lei Estadual nº 21, de 07 de março de 1890, a cidade recebeu a denominação de Porto Nacional. Seu primeiro intendente foi o Tenente- Coronel Joaquim Alves da Silva, que governou até o ano de 1895.
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Antes da fundação da Diocese, a cultura, a fé e a civilização da região foram bastante incrementadas com a chegada dos padres dominicanos, cujos primeiros missionários foram: Frei Gabriel, Frei Miguel e Frei Domingos, que ali chegando cuidaram da educação da mocidade e da edificação da Catedral de Nossa Senhora das Mercês.
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Pela Bula "APOSTOLATUS OFFICIUM", DO Papa Bento XV, de 20.12.1915, desmembrada da então Diocese de Goiás. O 1º Bispo foi Dom Domingos Carrerot, OP, (1920-1923).
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O 2º Bispo foi Dom João Alano Maria du Noday, OP (1936-1976). Dom Alano teve um trabalho muito profícuo chegando a ordenar 25 padres para Diocese de Porto Nacional, coisa raríssima naquele tempo devido a demora, dificuldade e custos de formação sacerdotal.
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Ao completar 75 anos de idade, renunciou ao Bispado e poucos anos depois faleceu na Paróquia de Campos Belos- GO. Seus restos mortais repousam, na Catedral de Porto Nacional.
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O 3º Bispo Diocesano de Porto Nacional é Dom Celso Pereira de Almeida. O mesmo assumiu como Bispo Auxiliar e Adm. apostólico "sede plena" antes da morte de Dom Alano.
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A partir de 05.05.76 assumiu como Sucessor, com plenos poderes de Ordinário.
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O município que foi fundado no início do século XIX, esteve diretamente ligado histórica e culturalmente ao rio Tocantins. Ao longo daquele século e do XX, a principal via de acesso era o rio.
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Embarcações singravam o Tocantins transportando mercadorias entre Porto Nacional e Belém do Pará.
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Com a construção da rodovia BR-153, nos anos 1970, o fluxo de pessoas e mercadorias passou para a via terrestre. Após a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, na cidade de Lajeado, a cidade deixou de conviver com o rio para conviver com o lago.
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Arquitetura Histórica de Porto Nacional:
Catedral Nossa Senhora das Mercês:
Catedral Nossa Senhora das Mercês- Construída pelos frades dominicanos, vindos da França, sua pedra fundamental foi colocada no dia 07 de maio de 1884.
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Centro Histórico:
Posicionada geograficamente de forma privilegiada, Porto Nacional tem pontos turísticos que enchem os olhos. Dotado de ruas estreitas e prédios quase todos construídos no sec. XIX.
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Fonte do texto: citybrazil.com.br
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